Se a ideia do poder público era instalar grades e impedir acesso de moradores de rua ao palco da praça Joca Neves, o resultado prático foi diferente. Aqueles que utilizavam o local para pernoitar sentiram maior proteção com a fixação das estruturas. A providência agradou a turma.
DEBATE SOBRE O TEMA
O assunto rende polêmica, inclusive com acusação à prefeitura de que essa política de tratar moradores de rua (fechando com grades espaços públicos) é equivocada.
Início da noite da quinta-feira, 25, estava assim, com os hóspedes da praça se acomodando para enfrentar o frio do inverno. Apenas o cãozinho (na escada) não conseguiu vencer a barreira de acesso à concha acústica
REGISTRE-SE O SEGUINTE
Há equívoco – talvez intenção em dar um viés político ao assunto – quando se critica a colocação das grades como política pública de tratamento ao morador de rua. É que Lages possui trabalho voltado a essa gama de excluídos. Há ambiente para passar a noite, bem como estruturas de assistência. Mas o problema está na resistência desses moradores de rua em se submeter às regras (como tomar banho) e serem atendidos.
DAÍ…
Dizer que colocar grades e impedir acesso é a ação do poder público, constitui-se um posicionamento ignorante, de quem desconhece os programas sociais para atender essas pessoas. E como não há forma de forçar e recolher compulsoriamente tais seres humanos para o atendimento, o assunto sangra.
É uma área publica não é? é do povo não é? Ser mendigo é crime? Não! usar droga é crime? Não! Beber é crime? Não! É feio essa gente perambulando pela cidade? Sim! mas e daí? Se mudarem-se para a praça da catedral vão cercar lá? Idéia burra, equivocada, que apenas serviu para distanciar mais as classes sociais. Se o indivíduo não quer viver sob os programas do governo…deixa ele! Esse portão aí seguramente custou mais de 10 mil reais. Porque não direcionam essa grana para algo útil.