NOVAS CHUVAS EM VOLUMES DAQUELES DO FINAL DO ANO PASSADO, PODERIAM ISOLAR A SERRA DO LITORAL DE SC, VIA BR-282
Você que viajando entre Lages e Florianópolis precisou ‘perder’ uns 30 minutos por causa do sistema PARE e SIGA durante as obras de contenção executadas especialmente no trecho entre Palhoça e Rancho Queimado, saiba que não foi tempo perdido. Foi uma providência necessária para contenção de encostas que ofereciam risco, diante de uma chuva mais intensa. A análise técnica do DNIT indicava que outra chuva em volumes idênticos àqueles poderia isolar a Serra Catarinense do litoral, pela BR-282. Daí que as contenções se propuseram a reduzir os riscos.
ASSIM
Não significa que está totalmente descartada a hipótese de novos deslizamentos e até interrupção de tráfego por queda de barreira. Mas os riscos são menores visto que foram atacados aqueles pontos que apresentavam maior tendência de desmoronar em direção ao eixo da rodovia, em caso de chuva intensa e constante. Ainda há trabalhos no trecho, executados de forma emergencial pela empresa Neovia, mas nos primeiros dias de julho tudo deve estar concluído.
Temos três registros que dão ideia do trabalho de contenção executado, compreendendo, além da construção de gabiões (aqueles muros de pedra), o plantio de graça, pista nova com canaletas direcionando a água e sinalização de vida…
Reparem que a contenção é feita em camadas na montanha, de forma que mesmo que um volume de terras venha ceder, o risco ao usuário é menor…
As interferências para contenção abrangem vários pontos do trajeto mais acidentado da BR-282 no trecho da saída da Grande Florianópolis em direção à Lages
REGISTRO DE COMO FICOU A BR-282
COM AS ÚLTIMAS CHUVAS INTENSAS
Este foi um dos locais onde a metade da pista foi ‘comida’ pela erosão causada pela chuva intensa. O local precisou de um trabalho gigante de contenção, com trânsito em meia pista por um bom tempo. Esse ponto fica na saída de Santo Amaro da Imperatriz na subida em direção a Lages
Uma ideia da BR-282 abaixo d’água (esquerda) com queda de barreira na curva perto do posto Serra Mar (à direita é o asfalto que vai para São Bonifácio)
Esses locais mais propensos à queda de barreira foram atacados com as obras preventivas e emergenciais
Houve locais onde nem as contenções anteriores foram suficientes para evitar que a água e a lama atingissem a pista de rolamento