EMBORA O NÚMERO SEJA EXPRESSIVO, HÁ AINDA UMA FILA DE MAIS DE 70 MIL PACIENTES À ESPERA DE PROCEDIMENTOS
O represamento era maior do que esperado. Mesmo assim há números de resolutividade expressivos para se exteriorizar. Pensa na população somada da segunda e terceira maiores cidades da Serra Catarinense. Desde o início do mutirão de cirurgias, é como se todos os habitantes de São Joaquim e Otacílio Costa tivessem sido atendidos. Estamos falando de 43.620 procedimentos realizados até agora em o planejamento que inclui adesões de hospitais diversos e profissionais em várias áreas.
MAIS DE 70 MIL
E se os números são expressivos, os desafios ainda persistem. Há pouco mais de 70 mil pacientes que ainda esperam por cirurgias. O governador Jorginho Mello (PL) disse que a ideia era resolver a fila de cirurgias eletivas em no máximo 90 dias. Mas a situação da área de saúde no Estado impediu cumprir esse desafio. “A fila não zerou porque a saúde pública em Santa Catarina estava podre, e não sabíamos que estava tão podre assim”, conta o governador.
ALGUMAS FORAM ZERADAS
Segundo relatou o próprio governador, em algumas áreas está sendo possível atender a demanda. “As cirurgias oncológicas, de cateterismo infantil e ortopédicas foram zeradas”. Segundo Jorginho, “a fila nunca vai terminar, há pessoas que desistem, já fizeram particular, já faleceram. Precisamos organizar a fila, fazer um sistema novo, havia nomes duplicados e outros erros”.
A ação do mutirão de cirurgias exigiu a experiência da deputada e Secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto que, chamou entes para contribuir com o desafio que está dando mais qualidade de vida à legião de pessoas que aguardava por procedimentos.