A CAUTELA DO VEREADOR GABRIEL CÓRDOVA NO PASSO A SER DADO APÓS DEIXAR DE INTEGRAR EQUIPE DO PAÇO
Secretário Gabriel Córdova é daquelas lideranças com viabilidade eleitoral significativa por causa da atuação e do meio onde está inserido na comunidade. Oriundo de uma família cujos integrantes atuaram no cenário político paroquiano (leia-se Vidal e Argemiro Madruga), ele tem forte atuação na comunidade, inclusive articulando o asfalto de vias na região onde reside. É presença constante e praticante na igreja que integra, agregando-se a isso a experiência em gestão na Seplam.
DAÍ QUE…
É preciso ter cautela sobre o passo a ser dado na saída da Seplam (ele tem prazo até 5 de abril para isso). A filiação natural, após o fim do PSL é o União Brasil. Mas não se constitui filiação compulsória (obrigatória), visto que, pela legislação, quando um partido deixa de existir, o filiado pode escolher para onde vai sem incorrer em infidelidade partidária.
PORÉM…
Gabriel Córdova aguarda para ver o melhor caminho partidário na disputa à reeleição. O União Brasil, ao contrário de informação de que não tem horário na TV e nem fundo partidário, tem muito isso. O fundo partidário da sigla é robusto e a soma da bancada eleita garante um bom espaço na TV. Mas o vereador/secretário deve estar de olho no rumo da sigla em Lages. Até para não ter que colar em um projeto majoritário titanic (que vai afundar).
QUAL O RUMO DO UNIÃO EM LAGES?
Ex-vereador Luiz Marin é o remanescente da sigla na cidade que tem um nome escalado como pré-candidato a prefeito, mas que depende de circunstâncias externas para bater martelo. E sem um nome viável, a sigla se colocará como coadjuvante numa majoritária, apoiando em troca de apoio a um bom time de candidatos a vereador.
OU SEJA
Embora Gabriel Córdova não tenha batido martelo sobre o rumo, o União Brasil para ruim não serve, independente do projeto que construa. Mas o time para disputar a Câmara tem que ter 17 bons integrantes e não dois ou três nomes fortes e os demais pangarés. Até porque, nesse caso, pode se fazer uma carrada de votos e não se eleger por causa do quociente eleitoral que exige mais de 5 mil votos em Lages para emplacar cada vereador na Câmara.
Daquela safra de lideranças que, se tomar decisões corretas, tende a crescer muito na política lageana, Gabriel Córdova tem decisão para tomar até abril. Qual o rumo?