IMPOSSÍVEL SAIR DO BAIRRO SEM ENFRENTAR BARRO, BURACOS E PROBLEMAS DECORRENTES DE OBRAS DEMASIADAS LENTAS
Quem reside no bairro Guarujá e imediações – estamos falando de uma população de umas 10.000 pessoas – enfrenta uma adversidade na mobilidade. Pela rua Irmão Joaquim (ao lado do aeroporto) é impossível por causa do barro e até atoleiros (a via será asfaltada, registre-se). Pela rua 31 de março, as obras lentas impuseram uma sequência de buracos e lama que desaconselha o enfrentamento. A solução seria a Avenida das Torres. Entretanto, a via apresenta um pequeno trecho de chão batido, onde a lama evidencia certo caos.
‘A SOLUÇÃO É POR CORREIA PINTO’
Em tom com certo exagero, mas vai lá até para chamar atenção, morador observa que a melhor forma de sair do bairro Guarujá em direção ao Centro de Lages é pegar ‘a estrada do Tributo’ em direção a Correia Pinto. “E de lá vir pela BR-116. Mas tem que pagar pedágio”. Saindo do exagero, tem alternativa também pelo bairro Pisani, mas a Avenida João Goulart está em pandarecos.
Acredite! Isso é o que o morador do bairro Guarujá precisa enfrentar ao sair pela Avenida das Torres. A outra alternativa (rua 31 de março) a situação é mais complicada ainda porque o trajeto com buracos e lama é maior
CONTRAPONTO IMPORTANTE
As obras da rua 31 de março, disse o secretário João Alberto Duarte (Obras) na Rádio Clube FM, estão dentro do cronograma com prazo de conclusão somente para outubro. A Avenida das Torres tem esse trecho de chão batido porque cabe ao empresário/empresa proprietário do loteamento atrás da Havan fazer o asfalto. A prefeitura não poderia asfaltar o trecho por ser dever do empreender providenciar a pavimentação em local onde é implantado loteamento.
O QUE TEMOS OUVIDO?
O problema reside na demora das obras. A rua Independência, por exemplo, recebeu intervenção da Semasa na implantação da rede pluvial e de esgoto, antes do asfalto. Entretanto, sem exagero, estamos faz uns 30 dias (ou mais) sem nenhuma máquina no trecho. E os buracos feitos para colocação da rede, ampliaram-se. Os moradores têm utilizado terra – no carrinho de mão – para reduzir tais buracos e minimizar impacto. A obra é necessária, bem vinda e fundamental. Entretanto, precisaria ser melhor administrada para não dar o transtorno tão gigante.
Semana passada, depois que a comunidade fechou esse trecho da rua 31 de Março, a obra de revitalização ‘deu uma andadinha‘. Mas no final de semana, com a chuva, o trecho ficou deveras complicado. Ou seja…
Sr. João Alberto Duarte. Porque liberaram este pequeno trecho da Av. das Torres então? Não era previsível que isto iria acontecer? Tem que liberar só depois de resolvido o empurra-empurra entre o empresário dono do loteamento e a PML.