O que chamou atenção na definição da empresa que vai tocar o evento neste ano é o fato da AME ter deixado a parceria com a Opus. Consta que essa última teria entrado na realização por conta de uma rivalidade. E como a Opus tem atuação nacional – de fato ela é gigante – optou por não ceder o nome (foi isso que ela fez nas duas últimas edições) para tocar a Festa do Pinhão.
CUSTO DO EVENTO
Para realizar a Festa do Pinhão a AME deve investir perto de R$ 8 milhões. Nesse valor estão os shows, inclusive aqueles exigidos no edital, divulgação (predominantemente em mídas digitais e NSCTV para puxar público do litoral), estrutura de palco e sonorização, além de encargos e staff. Numa média de ticket (ingresso) de R$ 80,00 a empresa precisa colocar 100 mil pagantes em 5 dias de bilheteria. É um desafio gigante e que não dá margem para erro.
Diretor da empresa AME, Ricardo Avlis, assinando a entrega da documentação para realizar a Festa do Pinhão
DE SE OBSERVAR QUE…
O custo da prefeitura em relação ao evento no Conta Dinheiro é apenas a locação do parque (permuta do IPTU pelo espaço durante o evento). Dentro do ambiente de festa o poder público não tem nenhuma ingerência sobre formato e demais itens que integram o evento, salvo o cumprimento daquilo previsto no edital.
MAIS DE DÉCADA DE GIBA
Nas redes sociais houve quem indagasse sobre a quantidade de tempo que o Superintendente da Fundação Cultural está na função, nessa relação com a Festa do Pinhão. Como superintendente são 7 anos (no atual mandato de Ceron). Mas ele atuou como comissionado no começo do século com Colombo na prefeitura e depois em um pedaço da gestão com Renatinho. É mais de uma década na peleia.
DAS PROSAS FICTÍCIAS NOS
BASTIDORES DA LICITAÇÃO
– Ricardinho, meu velho, só não esqueça que está no edital que teremos direito a 500 credenciais para a prefeitura, sendo 300 delas de acesso irrestrito em qualquer lugar do parque, além de 800 ingressos sem dia definido e ainda 80 vagas de estacionamento para a nossa turma!