PROPÓSITO É AGREGAR VALOR À CARNE DA RAÇA EXCLUSIVAMENTE BRASILEIRA ORIUNDA DOS CAMPOS DE CIMA DA SERRA
Secretário de Estado da Agricultura, Valdir Colatto, integrou-se a um ato/degustação promovido pela ABCCL – Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Crioula Lageana, com o apoio do Sebrae/SC e da Embrapa. Na oportunidade foi assinado um Termo de Cooperação Técnica para potencializar e agregar valor ao produto decorrente da raça genuinamente brasileira, a Crioula Lageana.
PROPÓSITO
A ideia é atender um público consumidor diferenciado, a partir da oferta da carne da referida raça. Embora o marmoreio não se caracterize de forma diferente daquilo que temos dos cortes de raças britânicas, a ideia é apresentar essa carne com um produto diferenciado ao mercado. O volume de disponibilização ao mercado é pequeno e, segundo o presidente da ABCCL, Edson Martins, a organização de festivais será o caminho para atender aos apreciadores da carne da Raça Crioula Lageana.
Altenir Agostini (Sebrae), Colatto, Edson Martins e Juliano Polese e o documento assinado para a cooperação técnica visando o fomento da raça crioula lageana
A HISTÓRIA POR COLATTO
O registro da referida raça se tornou um dos principais marcos da Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Crioula Lageana (ABCCL), por meio da portaria 1.048 de 31 de outubro de 2008. “Foi uma briga com o Rio Grande do Sul que queria registrar a raça como Boi Franqueiro, mas a gente conseguiu oficializar a Crioula Lageana. Portanto, não poderia deixar de prestigiar este evento e dizer que a nossa Secretaria está disposta a trabalhar no fortalecimento dessa raça”, afirmou o secretário de Estado da Agricultura, Valdir Colatto.
O PAPEL DO SEBRAE
Conforme explica o gerente regional, Altenir Agostini, o Sebrae tem trabalhado numa política de valorização de produtos da Serra Catarinense. Aponta o exemplo de alguns que já conquistaram o selo da Indicação Geográfica (IG) como o queijo serrano, o mel de melato da bracatinga, a maçã fuji e os vinhos de altitude. Na raça Crioula Lageana, o que existe é um trabalho que vem sendo executado numa fase anterior, voltada à condição de melhoramentos, produção e seleção dos animais ligados ao campo produtivo. “Depois, queremos chegar a uma etapa em que nós possamos ter animais aptos e da melhor qualidade possível a irem para o mercado, já certificados”, completou Altenir Agostini.
A assinatura do Sebrae no fomento a produtos típicos da Serra Catarinense, incluindo agora a carne de uma raça de gado que é genuinamente brasileira
Com informações da Assessoria do Sebrae
Fotos: Fernanda Velho