SÃO 15 PARLAMENTARES QUE NÃO FORAM REELEITOS OU NÃO CONSEGUIRAM MIGRAR DA ALESC PARA A CAMARA FEDERAL
Entre os estaduais que não lograram êxito nas urnas, a maioria fracassou porque tentou trocar a Alesc pela vaga de Federal. Isso aconteceu com Ada de Luca e Vampiro do MDB, por exemplo.
Vampiro apostava em turbinar o projeto, passando de Estadual a Federal, a partir da festão como Secretário de Educação em SC. Faltaram 9.165 votos para que a vaga fosse dele e não Rafael Pezenti, o chefe de gabinete do deputado Peninha. Já Ada ficou longe, muito longe da vaga. Os 27.797 votos que fez não a colocaria nem de volta na Alesc.
ALBA – Deputado mais votado a Estadual na eleição passada, Ricardo Alba, tentou se tornar Federal. E por pouco não emplaca. Menos de 3 mil votos deram a vaga ao reeleito Fábio Schiochet pelo União Brasil.
BRUNO – Foram 1.329 votos a mais conquistados por Gilson Marques que o colocaram na única vaga conquistada pelo Novo em relação a Bruno Souza, o Estadual que estará fora da Alesc a partir de 2023. Bruno fez mais votos a Federal que cinco daqueles que conquistaram vaga.
MARLENE – Ela foi eleita em 2018 pelo espólio eleitoral de Merísio que concorreu a governador. Diante do espaço do PSD no Oeste para Zé Caramori, Marlene Fengler foi a Federal. Mas não pode reclamar pela quase eleição. O último eleito do PSD na lista, Ricardo Guidi, somou 20.000 votos a mais que ela.
Marlene Fengler não conseguiu trocar a Alesc pela Câmara Federal. Faltaram mais de 20 mil votos
AINDA
Coronel Mocelin, via Republicanos, também fracassou na ideia de virar Federal. Houve o caso de Kennedy Nunes que tentou ser Senador e ficou em 4.º lugar. Daqueles que tentaram a reeleição e bateram na trave, além de João Amin e Laércio Schuster, Felipe Estevão também bateu na trave.
TROPEÇOS A FEDERAL
Talvez a situação mais inusitada nas urnas na disputa a Federal coube a Hélio Costa. Ele fez 179.307 votos à Câmara em 2018. Nesta eleição perdeu mais de 160 mil votos e somou apenas 18.571. Angela Amin também fez fiasco. Caiu de 86.189 votos na eleição passada para 38.428 votos. Perdeu mais de 50 mil votos em 4 anos.
MAIS
Nem os 60.130 votos de 2018 seriam suficientes para reeleger Darci de Matos. E ele fez só 57.565 votos em 2 de outubro. Rodrigo Coelho que se elegeu 43.314 votos, até conseguiu ampliar a votação, chegando a 57 mil votos. Mas a questão de legenda o tirou do próximo mandato. Coronel Armando diminuiu a votação e também está fora da Câmara em 2023.
A título de curiosidade, daquele grupo na audiência sobre notificações do Ibama na Coxilha Rica, seguirão no DF somente Carol de Toni e Carmen Zanotto. Peninha não concorreu e o trio da foto Coronel Armando, Darci de Matos e Hélio Costa não lograram êxito na reeleição
GEOVÂNIA DE SÁ
A questão de Geovânia de Sá é um caso a parte porque ela estava numa federação do PSDB e Cidadania. E só elegeria uma das duas (Geovânia ou Carmen). Acabou entrando a mais votada. Ela precisaria fazer 45.685 votos a mais do que os 84.454 votos que fez.
Se serve de consolo, mesmo fora, ela fez mais votos que quatro dos eleitos a Federal. E há quem faça uma engenharia futura, vendo ela assumir na Câmara. Então…