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Carahá: Um vazamento no meio de Lages

SITUAÇÃO DA AVENIDA É COMPLEXA E ATÉ MESMO A REVITALIZAÇÃO PRETENDIDA COM DINHEIRO DO PLANO 1000 PRECISARIA SER REAVALIADA

Os problemas que percorrem a Avenida Belisário Ramos – a Carahá – exigem um ataque mais amplo que um desenhinho sugestivo num papel ou uma fotomontagem. Da mesma forma é louvável o deputado Marcius acenando recursos para ajudar a reduzir a acidentalidade da via, mas R$ 200 mil equivale a um balde d’água no rio que a avenida contorna. A avenida precisa de uma intervenção mais ampla que repercuta em melhorias na mobilidade, reforço de segurança e, se possível, ajude a conter pelo menos parte do aguaceiro que transborda a cada relampear na Vacaria.

DAÍ QUE…

É fato que nem a atual, nem a futura gestão municipal conseguirão fazer interferência na via sem uma quantia significativa de recursos. Talvez um Finisa somente para a avenida Carahá. Talvez recursos de convênio Estadual ou Federal. Porque com verba própria nem em sonho o município estancará esse vazamento de problemas decorrentes da Avenida Carahá. Inclusive o próprio projeto da revitalização com recursos do Plano 1000 – R$ 30 milhões – que não vingaram, era temerário. Seria muito às pressas, sem uma análise mais detalhada dos problemas a serem atacados. É preciso atacar os problemas de maneira conjunta. Não adianta só colocar uma camada nova de asfalto e uma pintura ao longo da via. A avenida Carahá não precisa de maquiagem. Requer uma cirurgia.

Imagens da manhã de quarta-feira, 12, de Marlon Sá Molin na frente do Fórum da Comarca e do prédio da Justiça Federal evidenciam que a avenida Carahá precisa de uma intervenção mais ampla, inclusive com soluções como os piscinões paulistas para evitar transbordamento do rio…

Este outro registro de Marlon Sá Molin aponta a maior vazão de água da chuva que espaço para escoamento, causando transtornos e insegurança para o usuário da avenida

Fotos: Marlon Sá Molin (MSM Imagens Aéreas)

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