DADOS SOBRE IMUNIZAÇÃO A DIVERSAS DOENÇAS INDICA O RECUO DOS PAIS CATARINENSES EM RELAÇÃO À VACINAÇÃO
Na manifestação feita no parlamento catarinense, um dos assuntos que o secretário de Estado da Saúde elencou foi a baixa adesão de crianças às vacinas disponíveis. Aldo Baptista Neto citou, inclusive, que uma das principais causas do aumento no número de casos de síndromes respiratórias é o fato das crianças não terem sido vacinadas contra a gripe. “As nossas crianças nunca estiveram tão expostas a doenças respiratórias. Usando como exemplo a vacina contra a Influenza, na imunização da faixa etária entre seis meses e cinco anos, nós amarguramos a 14ª posição no país. Sendo que, durante décadas, Santa Catarina esteve entre os estados que mais vacinaram”.
REFLEXO DO ISOLAMENTO NA PANDEMIA
Baptista Neto lembrou ainda que, por conta da pandemia, as crianças ficaram por um longo período em isolamento, estudando em casa. “Após quase dois anos, no início de 2022, é que voltou o pleno convívio social. E o plano nacional de vacinação não foi seguido. O que, infelizmente, nesse período mais frio, só agrava o quadro de doenças respiratórias”.
DADOS BAIXO EM RELAÇÃO À COVID-19
Em relação à vacina da Covid-19, o painel da Secretaria de Estado da Saúde mostra que a imunização das crianças de três e quatro anos tem avançado de forma lenta. Até o momento, menos de 1% do público-alvo foi imunizado. No final de semana os dados indicavam que apenas 500 crianças aptas à imunização nessa faixa etária haviam acessado a dose. Em Lages o percentual de crianças entre 5 e 12 anos que poderiam ser vacinadas contra a Covid-19 não chegou a 50% do público alvo. Opção dos pais, naturalmente.
Secretário de Saúde, Aldo Baptista, e os dados acanhados de adesão à imunização em SC