A BR-282 APRESENTA PROBLEMAS NO TRECHO A PARTIR DE LAGES EM DIREÇÃO AO OESTE
Se você pesquisar a quantidade média de chuva em Lages no mês de novembro chegará a 166 milímetros. Entre o 15 de novembro e às 9h desta sexta-feira, 17, a informação oficial indica um acumulado de 152 milímetros na área urbana de Lages. Portanto, em pouco mais de 48 horas temos o equivalente à quase a média de novembro. E daí não tem infraestrutura que aguente. São ruas e avenidas alagadas, vias tomadas por poças d’água (com buracos) e outros problemas decorrentes do quase dilúvio.
ALÉM DE LAGES
Esse excesso de chuva não é um problema exclusivo na maior cidade da Serra Catarinense. Municípios que historicamente não enfrentam problemas de inundações, sofrem devido aos alagamentos. É o caso de São José do Cerrito com o acumulado e represamento de água causando inconvenientes onde antes não se tem registro de enchentes.
Marlon Sá Molin fez esse registro de um São José do Cerrito embaixo d’água, situação absolutamente rara no município
TÃO RARO QUANTO…
E tão rara quanto a inundação na área urbana do Cerrito está o transbordamento do Rio Goiabeiras sobre a pista de rolamento da BR-282 na localidade de Salto dos Marianos. A rodovia foi pavimentada nesse trecho faz quase 15 anos. E pela primeira vez no Km 276 se registra o bloqueio do tráfego de veículos porque a água acumulada chega a quase um metro sobre a pista.
Esse registro é da BR-282 vista de Salto dos Marianos em direção a Lages. A pista virou um rio e a passagem foi interditada na quinta-feira à tarde, voltou a ser liberada no mesmo dia à noite, mas na manhã de sexta-feira a travessia de veículos (leves e pesados) ficou novamente impossibilitada
OUTROS PONTOS COM PROBLEMAS
E o alagamento da BR-282 no Km 276 é dos problemas o menor. Isso porque tão logo a chuva cesse, a água baixa e a passagem de veículos volta à regularidade. O problema maior está no km 274, onde historicamente ocorrem problemas. Ali o asfalto voltou a ceder, o trânsito está em meia pista e uma solução definitiva demandará uma obra demorada no local.
Asfalto rachado no Km 274 da BR-282. Trânsito flui em meia pista, mas reparo definitivo demandará uma obra mais robusta no local…
Outro local preocupante na BR-282 é no Km 296 já no município de Vargem. Ali houve queda de barreira e já se recuperou a passagem. O problema maior está nessa contenção que está sendo monitorada. O problema é que se as contenções não segurarem a força da água, a tendência é a queda de parte de uma encosta (morro). Isso interditaria a rodovia por alguns dias até uma solução temporária, devido à grande quantidade de terra que cairia sobre o asfalto.