CONVERSAS NESTE SENTIDO SE ACENTUAM NESTA SEMANA, EMBORA A HIPÓTESE DE VER MDB E PP JUNTOS NUMA COLIGAÇÃO ESTADUAL SEJA POUCO PROVÁVEL
Se nas duas vezes que venceu as eleições – inclusive em turno único – houve um exército de ajudantes para formatar a coligação, nesse feita é o próprio ex-governador Colombo que está no trecho costurando diálogos, ouvindo e ofertando parcerias. Assessoria do ex-governador compartilha informação com ilustração de uma conversa na manhã de terça-feira, 19, com Antídio Lunelli, que renunciou à prefeitura de Jaraguá do Sul para ser candidato do MDB a governador de SC. Napoleão Bernardes, outro pré-candidato a governador pelo PSD, testemunhou a prosa.
FOCO DE COLOMBO
A coligação dos sonhos de Raimundo Colombo é ter junto com o seu PSD, siglas como MDB de Antídio, PSDB de Salvaro e o PP dos Amin. Inclusive na agenda antes do feriado de Tiradentes, há uma conversa prevista com Clésio Salvaro. O prefeito de Criciúma não concorre, mas tem voz no mundo tucano. Se o PSDB é ‘facinho’ de encaixar numa coligação tanto ao lado do PP quanto do MDB, ver progressistas e emedebistas em um mesmo palanque é uma tarefa mais difícil. Mas como Colombo é bom de prosa e na política só boi não voa (por enquanto), essa hipótese – de MDB e PP juntos – não é fora de questão.
Antídio Lunelli e Colombo, que já conversaram na primeira semana de novembro do ano passado, voltaram a prosear nesta terça-feira, 19 de abril. Ambos querem a mesma coisa: ser candidato a governador.
ENQUANTO ISSO
O MDB tenta uma alternativa de projeto para enfraquecer a força dos prefeitos do partido que já se declararam apoiadores de Carlos Moisés. Nesta terça-feira o presidente do MDB, Celso Maldaner, tem uma sequência de diálogos com lideranças da sigla para tentar costurar um projeto viável. Ideia é não deixar transparecer que o MDB está dividido e nem ver o projeto de majoritária se tornar inviável.