Desde aquela metade de março se passaram 90 dias do primeiro registro da Covid-19 na Serra Catarinense. Foi uma transmissão decorrente de viagem que confirmou o primeiro caso, levando a paciente a internamento hospitalar (sem necessidade de UTI). Depois veio caso em Rio Rufino, Anita Garibaldi e os números foram aumentando, mas não muito. Comparada a outras regiões, a Serra Catarinense tem uma realidade exteriorizada relativamente confortável.
NÚMEROS NA SERRA CATARINENSE
Lages………………..257 casos
Abdon Batista………22 casos
Otacílio Costa………15 casos
São Joaquim……….11 casos
Vargem……………….06 casos
Correia Pinto………..05 casos
Anita Garibaldi……..02 casos
Rio Rufino…………..02 casos
Palmeira……………..02 casos
Bocaina do Sul……..01 caso
Bom Jardim………….01 caso
Ponte Alta……………01 caso
São J. Cerrito……….01 caso
Otacílio Costa com 14 casos sendo que 07 estão recuperados nos dados da noite da quinta-feira, 18
ATUALIZANDO
(No final da tarde foi confirmado mais um)
MUNICÍPIOS DA AMURES SEM COVID-19
Campo Belo do Sul
Cerro Negro
Bom Retiro
Capão Alto
Urupema
Urubici
Painel
Na relação acima incluímos Abdon Batista e Vargem (foto acima) que embora não integrantes da Amures estão na Região dos Lagos participantes do CIS – Consórcio de Saúde da Amures
OUTRAS OBSERVAÇÕES
Os dados acima mesclam informações do boletim epidemiológico do Governo do Estado e das Secretarias Municipais de Saúde. É que há defasagem nos dados contabilizados no Estado. Lages, por exemplo, aparece com 210 casos nos números da Secretaria de Estado da Saúde. São 47 a menos que a realidade. Otacílio Costa aparece com 9, sendo 6 a menos que os dados reais obtidos no município.
IMPORTANTE AINDA
A maioria dos pacientes nesses casos relacionados já está recuperada. Houve o caso nesta semana, por exemplo, que aquele cidadão de São Joaquim que precisou internamento em UTI em Lages recebeu alta.
Inclusive, ao receber alta, o idoso, com os devidos protocolos de segurança, foram homenageados pelos profissionais da ala que atende pacientes com a Covid-19 no Hospital. Ele deixou o local com direito ao toque de gaita ao som de É disso que o velho gosta. Bacana e, provavelmente, emocionante ao paciente enfrentar a doença, superá-la e deixar o internamento nesse clima de vitória.
É humanismo que diz?