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CPI: Relatório será entregue ao MP

PRESIDENTE DA CÂMARA TAMBÉM RECEBE DOCUMENTO PARA AS PROVIDÊNCIAS QUE JULGAR PERTINENTE

Incluindo na informação oficial sobre a leitura do relatório da CPI que ‘o trabalho não foi em vão’ o vereador Jair Júnior dá outro passo com o documento de 91 páginas que resume os 120 dias de investigações da comissão. Nesta quinta-feira, 29, está prevista a entrega do relatório à Promotoria de Justiça da Comarca de Lages. Apontando-se que no conteúdo tem situações apuradas além daquilo que o Gaeco já investigou, o trabalho da CPI sugere ao Ministério Público a adoção de representações judiciais contra aqueles que o relatório apontou como responsáveis pelas supostas irregularidades apontadas.

PARA O PRESIDENTE FREITINHAS

Também o presidente da Câmara, Aldori Freitas (MDB), recebe de maneira oficial o relatório. A ele cabe decidir sobre uma das situações que mais chama atenção no documento. Há a recomendação para que se abra um novo processo de impeachment contra o prefeito afastado, Antonio Ceron. Inclusive os próprios vereadores da base (Heron e Katsumi) votaram na comissão pela aprovação do relatório e, portanto, concordando com a ideia do impeachment.

A partir da entrega do relatório da comissão (foto) ao presidente Freitinhas, cabe a ele dar andamento ao contido no documento – a partir de opinião jurídica da assessoria – ou engavetar, retardando ou não tomando a providência de um novo processo de impeachment contra Ceron.

QUAL A TENDÊNCIA EM HAVENDO PROCESSO?

Pelo que apuramos, embora isso não seja uma lógica absoluta, em havendo a tramitação de forma legal – atendendo os preceitos jurídicos que o torne cabível – um novo processo de impeachment contra Ceron tem possibilidade de ser aprovado. Se no primeiro havia dúvida sobre o que estava acontecendo (e a profundidade do envolvimento do prefeito afastado), nos tempos de agora essas dúvidas não subsistiriam. Não significaria um julgamento de culpa ao prefeito afastado, mas um entendimento que, do ponto de vista político, não substituiria razão para ele se manter no cargo. Um julgamento político, portanto.

INCLUSIVE

Consta que o impeachment a Ceron seria uma forma do prefeito em exercício deixar de lado essa postura de galinha choca que não acelera, não determina e nem exige com o poder que somente um titular de função pode fazê-lo. Polese estaria refém da lealdade ao prefeito afastado, com as ações do poder público amarradas, sem a autonomia para bater a mesa e exigir aquilo que a cidade precisa que seja feito.

A leitura é de que a lealdade de Polese ao projeto que o elegeu com Ceron o impede de agir com maior autonomia imprimindo um estilo próprio de gestão. E daí quem perde é a cidade que fica nesse clima de instabilidade e indefinição.

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