ENTIDADE CONCORDA QUE TERCEIRAS FAIXAS SE CONSTITUEM ALTERNATIVA DEVIDO AO CUSTO E IMPACTO DE UMA DUPLICAÇÃO, QUE SERIA O IDEAL
Vai estar na pauta por este século a ideia de duplicação da BR-282 cortando o mapa catarinense de Leste a Oeste. Entretanto, a efetividade disso é pouco provável em um futuro muito próximo. Isso se deve ao fato de que toda a extensão da BR-282 nos quase 700 km, possui situações diferentes. Daqueles 50.000 veículos/dia na Via Expressa (que é BR-282) ao fato de ficar mais de 2 minutos entre o Cerrito e Vargem sem passar nenhum carro, tudo isso se considera para os passos que consolidam uma duplicação.
MAS HÁ GARGALOS
A Fiesc realiza estudo permanente sobre as rodovias catarinenses. É que a infraestrutura viária é fator determinante para o escoamento da produção, repercutindo em maior ou menor gasto e, por tabela, impactando na produtividade. Nos dados apresentados nesta semana, não há dúvida: A Fiesc defende a implantação de terceiras faixas entre Lages e Florianópolis. Há até o quantitativo previsto. Seriam 40,1 km entre Lages e a Capital e outros 28,8 km no sentido inverso em direção à Serra. Tais obras amenizariam gargalos como no trecho de serra da BR-101 até Alfredo Wagner.
OUTRA MUDANÇA NA BR-282
O estudo da Fiesc apresentado nesta semana traz uma novidade. Trata-se da defesa da elaboração de Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) e dos projetos rodoviários executivos do traçado definitivo da BR-282 no trecho que corta Santo Amaro da Imperatriz. A rodovia foi feita em cima de uma estrada estadual que já existia. A tese defendida pela Fiesc é que a BR-282 tenha um traçado próprio naquela saída tensa da Grande Florianópolis em direção à Serra.
Soluções como essa, a terceira faixa no Morro de Índios (nos dois sentidos) com recursos de emenda da deputada Carmen Zanotto, é o caminho mais viável para a BR-282 no trecho em direção a Florianópolis, aponta estudo da Fiesc
ALGUNS DADOS SOBRE CUSTOS
Considerando somente estimativa o custo para a duplicação da BR-282 no seu trajeto total superaria a cifra dos R$ 3 bilhões. As terceiras faixas que já dariam maior fluidez e segurança ao tráfego no trecho Serra ao Litoral, não chegaria aos R$ 300 milhões. Daí que essa segunda alternativa se mostra mais possível.