NÃO HOUVE REAJUSTE, MAS REPOSIÇÃO SALARIAL. PORÉM, O AUMENTO NO VALE ALIMENTAÇÃO FOI SIGNIFICATIVO
O reajuste salarial se constitui o chamado ganho real, aquele índice concedido acima da inflação do ano anterior. Já a reposição é exatamente o repasse das perdas da inflação, inclusive conforme determina a Constituição Federal. E foi isso que São Joaquim fez ao dar os 5,78% de reposição nos salários dos servidores. De se lembrar que as prefeituras que não dão essa reposição (da inflação), podem ter que pagar depois, a partir de ações judiciais, como ocorreu em Otacílio Costa na década passada.
POSITIVO EM SÃO JOAQUIM
Se os 5,78% de reposição foi o cumprimento de uma obrigação pelo prefeito Giovani Nunes, ele foi além com uma concessão bem positiva ao funcionalismo da segunda maior cidade da Serra Catarinense. Passou de R$ 200,00 para R$ 500,00 mensais o benefício do vale alimentação. É um valor que atende três realidades: ajuda o servidor, movimenta a economia e não repercute no índice da folha.
ASSIM
Os R$ 300,00 a mais concedidos pelo prefeito para cada servidor não geram impacto nos índices que precisam ser atendidos de gastos com o pessoal (ali na faixa entre 51% e 54% da arrecadação). Em outras palavras, o servidor foi valorizado, a legislação atendida e São Joaquim fez a tarefa de casa em relação ao assunto.
Prefeito Giovani exteriorizando a providência com a equipe e representantes dos servidores de São Joaquim
SÓ URUPEMA, POR ENQUANTO
Salvo alguma atualização nova, por enquanto apenas Urupema está concedendo reajuste ao funcionalismo municipal que é o percentual de 14,22% além da reposição de 5,78% da inflação (INPC) de 2022, entre os municípios da Amures. Mas há casos de municípios que ainda vão negociar os percentuais, como Lages que ainda não abriu as conversações sobre o tema.