NOVE ESCOLAS QUE ADOTARAM O MODELO PASSAM A SER GERIDAS UNICAMENTE PELO GOVERNO CATARINENSE
Uma boa notícia para a comunidade escolar da Escola Cora Batalha de Lages. Trata-se da única unidade da rede estadual na Serra Catarinense que passou pela transição para receber o modelo de ensino cívico-militar, resultante de um programa federal. O referido programa foi desativado no Governo Lula e essas estruturas ficaram à espera de uma definição.
VEIO A DEFINIÇÃO
Em um dos últimos atos deste ano, o governador Jorginho Mello assinou decreto onde o Governo do Estado assume o modelo das nove escolas estaduais que aderiram à gestão cívico-militar. E incluiu uma unidade de ensino no município onde ele fez carreira política (Herval D’Oeste) completando 10 escolas estaduais a serem geridas no modelo cívico-militar.
COMO FICAM AS ESCOLAS MUNICIPAIS?
Não há informação clara sobre o que acontecerá com aquelas unidades de ensino mantidas por prefeituras e que estavam com o modelo cívico-militar. Em Lages é o caso da Escola Professor Antonio Joaquim Henriques. A unidade percente à rede municipal, mas o decreto estadual não contempla ou prevê aportes ou gestão para unidades que não sejam do Estado.
São Joaquim, por exemplo, como a escola Jurema Hugem é da rede municipal, o prefeito Giovani Nunes já conseguiu aprovar na Câmara de Vereadores projeto onde a prefeitura assume os custos do modelo diferenciado. Lages, talvez, pudesse – se houver interesse da prefeitura – seguir o modelo joaquinense para manter no âmbito de unidades municipais o sistema cívico-militar.
DEPUTADO COMEMORA
Embora tenha sido uma decisão de gestão – e não política – do governador Jorginho assinando o decreto para o Estado assumir o modelo cívico-militar, o deputado Lucas Neves comemorou a decisão. Falou em presente de natal o anúncio da medida. Desde a primeira conversa que teve com o governador, Lucas tem colocado essa demanda na pauta, pleiteando que o Estado assuma o modelo, já que o Governo Federal não quis mais saber do referido programa.
Governador Jorginho com Lucas Neves e um decreto sobre as escolas cívico-militares que o deputado comemorou como ‘presente de natal’