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Gerson muda tom sobre o Paço

VEREADOR QUE CONCORREU A DEPUTADO PELO PSD (E FOI MAL) INCLUI NA ATUAÇÃO PEDIDOS DE INFORMAÇÃO À GESTÃO QUE ELE APOIA

Parece que mágoas passadas não movem moinhos, mas alteram comportamentos. Pelo menos na política. Duas semanas depois da voz das urnas colocarem Gerson dos Santos no lugar incômodo dos fiasquentos desta eleição, o vereador tem adotado uma postura mais questionativa em relação ao Paço. Por ser integrante da base de sustentação a Ceron na Câmara e frequentar a prefeitura sem cerimônia pelo alinhamento partidário, qualquer informação que deseje ou pretenda, basta bater à porta.

ENTRETANTO

Gerson dos Santos tem optado por fazer Pedidos de Informações. O expediente geralmente é recorrido pelos opositores para acessar dados e informações incômodas ao prefeito. Gerson apresentou, por exemplo, um catecismo de indagações sobre essa aparente incompetência da prefeitura em relação à gestão do Teatro Marajoara. Quis saber detalhes minuciosos sobre a relação entre o município e os proprietários do imóvel.

CRÍTICA AO PAÇO

No mais recente Pedido de Informações ele quis saber sobre o programa Porteira Adentro, por sinal implementado por Polaco que disputou pelo mesmo PSD com ele vaga a Estadual. “Atualmente as reclamações são tantas que parece que não estamos tendo programa nem da porteira pra dentro, nem da porteira para pra fora”, criticou Gerson, tendo como endereço a estocada o próprio prefeito Ceron.

Gerson e a relação de tamo junto com Ceron na campanha e, após a abertura das urnas, a realidade de, somente em Lages, não ter somado nem 2.800 votos para Estadual

CONTEXTO DOS NÚMEROS

Gerson dos Santos obteve um total de 3.265 votos para Estadual. Ele somou menos votos, por exemplo, que Samuel Ramos do União Brasil com 4.557. No contexto, ele fez um terço dos votos que Polaco conquistou, quando chegou a 9.719 votos. Ambos disputaram pelo PSD. Foram 2.748 votos em Lages. Pouco mais que o dobro que aqueles que conseguiu para vereador em 2020. Pelo que deve ter lido durante a campanha, em termos de falta de apoio, resolveu praticar a leve descolada em relação à gestão, numa postura mais questionativa.

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