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Greve: Dialogo e errata de Marcius

DEPUTADO CORRIGIU UMA FALA ONDE APONTOU NÚMEROS DIFERENTES DA REALIDADE SALARIAL DO MAGISTÉRIO DE SC

Há uma guerra de dados sobre a greve do magistério. A deputada Luciane Carminatti (PT) observa que a categoria não chegaria ao extremo de uma greve se não houvesse fundamento para isso.

A parlamentar, que preside a Comissão de Educação na Alesc, observa que o movimento de paralisação acabou sendo a última alternativa não apenas para ter a atenção do governo (e da sociedade), como de ter resolutividade em demandas para a categoria.

MARCIUS: CONTEM COMIGO, MAS…

Deputado lageano foi à tributa da Alesc com alguns dados superestimados em relação à remuneração dos profissionais da Educação. Como não tem compromisso com o erro (ou a incorreção), foi para as redes sociais e compartilhou conosco o que ele chamou de errata.

Oportuna a correção de Marcius, inclusive exteriorizando uma realidade salarial absolutamente baixa. Um professor com Doutorado iniciar a carreira ganhando cerca de 4 salários mínimos mensais (R$ 6,3 mil) é algo fora da curva de não valorização.

GOVERNO DIALOGA DESACELERADAMENTE

No programa A Hora da Corneta da Clube FM uma profissional da educação observava que não se convivia com greve em Santa Catarina desde o governo Colombo em 2015. E talvez pela falta de prática sobre o tema ou estratégia, o Governo do Estado tem administrando o assunto com demasiada calma. No primeiro dia da greve (23 de abril) o secretário de Administração, Vânio Boing, chamou dirigentes do Sinte/SC para um diálogo. Entretanto, Boing não apresentou nenhuma proposta que estancasse a insatisfação. Apenas pediu tempo.

O Sinte/SC informa que não se trata de uma greve decidida da noite para o dia. A Assembleia que optou pelo movimento da paralisação reuniu 5 mil professores. Aponta ainda que:

“Após mais de um ano de mesas de negociações e nehuma proposta concreta, os trabalhadores em educação permanecerão em greve, até que seja apresetada uma proposta sólida”.

O QUE PEDE A CATEGORIA

A pauta da greve, segundo informa o Sinte/SC, inclui: reajuste do Piso Nacional na tabela salarial, com descompactação da tabela; anúncio e efetivação do concurso público para o magistério; aplicação da hora atividade para todos os trabalhadores da educação e revogação total do desconto de 14% aplicado contra os aposentados. 

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