EXPORTANDO PARA 29 PAÍSES A EMPRESA INSTALARÁ PRIMEIRA FÁBRICA NOS ESTADOS UNIDOS
Numa articulação e convite do vice-presidente da Fiesc na Serra Catarinense, empresário Israel Marcon, o CEO da GTS Group Assis Strasser esteve nos últimos dias de janeiro falando ao plenário da principal entidade da indústria de Santa Catarina. Strasser detalhou o passo que a empresa que comanda dará agora com a instalação de uma fábrica nos Estados Unidos.
O QUE É A GTS
A indústria de máquinas e implementos agrícolas foi precursora no desenvolvimento de uma plataforma voltada à padronização dos espaçamentos para colheita de grãos.
“Quando começamos, nunca imaginei que os nossos produtos estariam nos Estados Unidos, Austrália, Europa”, relatou Strasser na Fiesc. “O agro está no nosso DNA, pois minha família tem 65 anos de agronegócio”, complementou reportando à atuação dos pais oriundos do Rio Grande do Sul.
RELATO DE STRASSER
“Começamos a GTS em Campo Belo do Sul e a primeira plataforma de alumínio do mundo, com matéria-prima que eu trouxe da França, foi desenvolvida por mim e meus irmãos. Fomos os primeiros a plantar 400 hectares unificando os espaçamentos”, contou orgulhoso para uma plateia que pode não entender a técnica inventada, mas se os equipamentos são exportados para 29 países, empregam diretamente 558 funcionários em Lages e geram mais de 3 mil empregos indiretos, dá para entender que é algo robusto.
OUTROS PASSOS DA GTS
Além da unidade nos EUA que pela cotação atual já recebeu R$ 148 milhões de investimentos, a empresa com 9 unidades em Lages pretende criar a GTSUni para qualificar profissionais que atuam em suas várias frentes de produção e logística. “Ainda quero criar as fazendas mais ecológicas do Brasil, rentáveis, organizadas e com novas tecnologias, e uma instituição que ajude as pessoas a prosperar”, mira Assis Strasser.
Na Fiesc ele pediu maior atenção nas condições de infraestrutura do Estado. “Se tem uma coisa que falta no Brasil é modal. Nossas estradas estão cada vez mais lentas. Nós precisamos pressionar para que tenhamos mais opções de modal. Falta logística para escoar a nossa produção”.
Conteúdo: Catarinas || Texto Assessoria de Imprensa Fiesc