DEPUTADO QUE NÃO BUSCOU REELEIÇÃO DÁ A ENTENDER INCLUSIVE QUE NÃO PERMANECERÁ NA SIGLA
“Não sei em qual agremiação estarei, vamos tomar essa decisão em conjunto com os líderes e nossos prefeitos”. Palavras do deputado e empresário Milton Hobus ao anunciar a saída da presidência do PSD e, pelo dito, também da sigla. “Estou colocando o cargo de presidente à disposição, uma vez que não disputei mais eleições”.
Hobus caracteriza a atuação pela transparência e retidão na política. Entretanto, a decisão de não buscar mais um mandato de Estadual evidencia certo desalento com a atividade pública, embora deixe claro: “Sou uma pessoa que aprendi que é através da política que as coisas acontecem”.
RECOLHIMENTO DE COLOMBO
Dentro do PSD, quem optou pelo recolhimento foi o ex-governador Raimundo Colombo. Derrotado na eleição ao Senado, chegou viajar a Brasília em outubro, atendendo um chamamento da área jurídica do partido em âmbito nacional (essa informação soube por terceiros) para se inteirar sobre aquela análise em relação à relação entre a pessoa jurídica Lojas Havan e o senador eleito, Jorge Seif. No mês de outubro, mesmo as pessoas que sempre estiveram mais próximas a Colombo na trajetória, não conseguiram dialogar com o ex-governador que deve ter aproveitado o período para interpretar a voz das urnas.
Colombo nesse arquivo com Hobus, que anunciou a entrega da presidência do PSD e o deputado eleito, Napoleão Bernardes. Aliás, o PSD fez uma quantia reduzida de vagas no parlamento catarinense. Além de Napoleão, foram eleitos apenas Júlio Garcia e Mário Motta.