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Indústria fecha 326 vagas em Lages

SETOR LIDEROU O FECHAMENTO DE VAGAS EM MARÇO, CONSIDERANDO DADOS OFICIAIS

Depois de ter gerado 226 vagas a mais que as demissões em janeiro e outras 138 a mais que desligamentos em fevereiro, o terceiro mês do ano não foi bom para a geração de empregos no setor da indústria em Lages. Naquela matemática de contratações e demissões, considerando apenas carteiras de trabalho assinadas (ou dado baixa), o setor da indústria demitiu 326 pessoas a mais que o quantitativo de contratações. Para ser mais exato, o setor contratou 474 pessoas em março, mas demitiu 800.

REFLEXO GERAL

Esse número desastro na geração de empregos da indústria repercutiu para que Lages fechasse o mês de março negativo em termos de empregabilidade. Depois de gerar 873 vagas de trabalho a mais que as demissões em janeiro e fevereiro, em março foram 46 vagas a menos, na matemática referida de contratações e demissões, considerando carteiras assinadas. Os dados são do CAGED:

Janeiro: + 412 vagas

Fevereiro: + 461 vagas

Março: – 46 vagas

POR SETORES EM MARÇO

Indústria: – 326 vagas

Agronegócios: – 42 vagas

Comércio: + 211 vagas

Serviços: + 66 vagas

Construção: + 45 vagas

A realidade de Lages vai na contramão daquilo que ocorre em outras partes do Estado, considerando essas informações da Fiesc:

“Santa Catarina gerou mais de 66 mil novos empregos formais na economia no primeiro trimestre, sendo 16,9 mil a mais do que o registrado no mesmo período do ano passado. De acordo com análise do Observatório Fiesc, a indústria foi o setor da economia que mais registrou vagas, com 35 mil novos postos, seguida pelo setor de  serviços, que registrou 26,5 mil empregos no período. A indústria catarinense foi a responsável pelo segundo maior saldo de empregos no País”.

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