COMISSÃO VAI INVESTIGAR QUESTÕES RELACIONADAS À SEMASA, SEM ESTENDER PARA OUTROS CONTRATOS DA SERRANA ENGENHARIA
Como uma CPI precisa se debruçar sobre fato determinado, não pode, de repente estar investigando questões de uma secretaria e entrar na seara de outra, exceto ligações incontestes sobre o mesmo tema. Daí que a CPI que veio ao mundo na Câmara de Vereadores de Lages nesta segunda-feira, 27, focará exclusivamente as contas, questões e relações da Semasa. Logo, embora esteja pipocando no noticiário não oficial questões desconfiantes sobre contratos com iluminação pública, estes podem ser tema de outra CPI. Mas não dessa.
ENCAMINHAMENTOS
Os proponentes da CPI indicaram, pela proporcionalidade partidária, dois integrantes: Jair Júnior (Podemos) e Suzana Duarte (Cidadania). Caberá ao PSD, PP e outros a indicação de mais três nomes.
Agnelo Miranda, pelo tecnicismo jurídico que domina, deverá ser o nome do PSD para a contenda de CPI. As indicações ocorrem nesta terça-feira, 28. Formada a comissão, os trabalhos podem iniciar.
O QUE SERÁ INVESTIGADO?
O foco dos propositores é o escândalo da Operação Mensageiro que prendeu um diretor, três secretários e o prefeito Ceron. Significaria o período dos últimos seis anos. Entretanto, como a base de apoio a Ceron terá maioria na CPI, a tendência é de se procurar investigar um período mais amplo: 10 anos. O trabalho abrangeria assim também os mandatos de Elizeu Mattos e Toni Duarte. Inclusive porque a Semasa foi foco da operação Águas Limpas que prendeu o prefeito da época.
‘PELOS MEUS PAIS’
Ao justificar a adesão à lista daqueles que assinaram pela CPI da Semasa, vereador Nei Casa Nossa (Republicanos) compartilhou conosco suas razões. “Nos reunimos e meus pais me pediram para participar dessa providência. Pela comunidade, pela realidade, estamos juntos para buscar o esclarecimento de tudo”.
Vereadores Jair, Leandro e Elaine, três dos seis que assinaram pela CPI da Semasa