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Jair Júnior vira alvo dos alvos

VEREADOR EXTERIORIZA QUE REPRESENTANTE DO PSD ENTROU COM PEDIDO DE CASSAÇÃO DE SEU MANDATO

No papel de Meu Malvado Favorito, o vereador Jair Júnior (Podemos) foi para as redes sociais espernear por uma razão que já era esperada, embora ele tenha certa razão. Relata o edil, que é tipo um Dom Quixote lutando contra os Moinhos do Paço, que o representante do PSD “partido do prefeito Antonio Ceron e de Raimundo Colombo” – como faz questão de frisar – entrou com pedido de cassação de seu mandato. “Por conta do meu enfrentamento contra a corrupção”, emenda Jair Júnior. E ele deixa claro que não cometeu nenhuma ilegalidade. “Para me calar, terão que me cassar na Câmara. Eu não vou me curvar ao sistema”, resume o corajoso.

Jair Júnior ilustra a ameaça de cassação do mandato com a foto acima onde aparece amordaçado e com os braços imobilizados

CALMA, MUITA CALMA NESSA HORA!

É uma estratégia tola do PSD entrar nesse enfrentamento contra o único vereador verdadeiramente de oposição na Câmara. Ele ‘se passou’ nas oitivas de Elizeu e Colombo na CPI da Semasa? Sem dúvida. O próprio Jair Júnior deve ter percebido isso, especialmente em relação a Colombo. Mas não é motivo para um contra-ataque dessa forma no estilo matar o boi para acabar com o carrapato. A indiferença seria a estratégia mais inteligente a um partido (o PSD) que não tem como ficar mais desgastado perante a opinião pública do que já está.

ENTENDAMOS QUE…

Politicamente o PSD caminha sobre terra arrasada em Lages, sendo difícil uma ação que altere essa realidade em tempo hábil para uma disputa eleitoral, por exemplo. Se o partido fosse – ou for – processar todas as opiniões (algumas até criminosas) em rede social, teria que entrar com ação contra uma multidão.

ADEMAIS

Se compararmos a artilharia a que foi submetida Elizeu Matos – só para citar um exemplo – nos tempos passado, o que se dispara contra o atual grupo do Paço é infinitamente menor. A oposição se resume a Jair Júnior e daí a ideia de ‘cancelá-lo’ pelo estilo combativo – e às vezes meio inconsequente dele – é quase uma confissão de culpa por tudo aquilo que o grupo político acabou sendo exposto.

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