ELE CONCORREU COMO VICE DE CARMEN ZANOTTO EM 2020 E AGORA SE FILIOU NAS FILEIRAS LIBERAIS ‘PARA O QUE DER E VIER EM 2024’
Deputado Marcius procura estabelecer narrativa da filiação de Samuel Ramos no Partido Liberal, insistindo que o presidente da sigla Jean Corbelini é o pré-candidato (sic!) a vice-prefeito pelo PL, numa possível dobradinha, caso Carmen Zanotto bata martelo para disputar a prefeitura de Lages. De fato, Samuel assinou filiação na sigla. Esse movimento já havia sido pensado bem antes, mas não significa que o novo filiado, tão pouco Corbelini venham a ser candidatos a vice de Carmen, caso ela concorra à prefeitura de Lages. Também não significa que um deles não será.
O QUE HÁ NO CENÁRIO
O pré-projeto de Carmen Zanotto para a prefeitura de Lages (que ainda não declarou se concorrerá), teria o seu Cidadania juntamente com o PSDB (ambas as siglas estão federadas e os tucanos não aderem ao projeto por opção e sim por verticalização nacional). Com PSDB e Cidadania estará o PL, a partir de uma costura de Jorginho.
OCORRE QUE…
O governador quer Carmen Zanotto no projeto em Lages em nome de uma engenharia mais ampla em 2026. Assim, se o PL integrará a majoritária ou se permanecerá apenas coadjuvante no projeto eleitoral do ano que vem em Lages, em nome de um objetivo maior, quem decide não é Marcius e nem ninguém do PL local, mas o governador Jorginho. E nesse sentido, a ideia seria agregar mais partidos, inclusive com a possibilidade de abrir espaço para um vice de outra sigla.
COM TODOS, MENOS COM…
Pelas leituras de bastidores, Carmen Zanotto somente não estaria com siglas alinhadas ao grupo que está atualmente no Paço. PP, PSD e agregados são partidos para se manter a cordialidade paroquiana, mas sem conversa de projeto, até por causa do desgaste auto-explicável. A própria distância entre Carmen e Lucas Neves, por causa das travessuras dele na campanha eleitoral de 2020 atacando maldosamente a deputada, já esteve maior.
Marcius ‘vende’ a imagem de boas vindas a Samuel Ramos ao lado do presidente Corbelini, mas a costura para a chegada do novo filiado passou longe do deputado ou do comando partidário local