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Lages a 13 meses da eleição a prefeito

SÃO DISCRETOS OS MOVIMENTOS PARA FORMATAÇÃO DE PROJETOS VISANDO SUCEDER A CERON NO PAÇO

Na boca da noite da quarta-feira, 30, vereador Jair Júnior compartilhou conosco o registro da prosa dele e do colega de Podemos, Bruno Hartmann, com as duas vereadores do Cidadania de Lages. E foi além observando que os dois “grupos políticos concordam que devem construir um projeto em conjunto para a disputa”. A referência é a disputa da Prefeitura de Lages. Há uma ideia de construir esse projeto com os que estão de ‘caseiros na paróquia’ sem envolver ocupantes de mandatos. E isso passaria exatamente pelos nomes reunidos para a prosa, agregando a isso o Partido Liberal.

Na mesa da Divina Paneteria a prosa envolvendo os quatro vereadores que desenham algo além em termos de projeto para a eleição do ano que vem em Lages

O CENÁRIO E O IMAGINÁRIO

É até irresponsabilidade pinçar de suposições noticiadas fora das fronteiras lageanas a respeito da disputa local, entendendo isso como fato. Até porque basta uma ligação com os protagonistas daqui para entender o que é possível em termos de proposição e composição. É certo, por exemplo, que não há interferência de pessoas (apenas de cenários) para a deputada Carmen Zanotto decidir se concorre ou não a prefeita ano que vem.

INCLUSIVE

Alguns escrevem que o ‘governador Jorginho quer isto, quer aquilo’. Mas não há nada disso. As decisões de Carmen Zanotto passam por aquilo que ela querer, considerando o respaldo popular que tem Lages, inclusive com base na pesquisa eleitoral única feita até agora para a disputa do ano que vem. E a deputada e Secretária de Estado da Saúde não tem nenhuma decisão tomada e nem a ser tomada imediatamente. E antes de março nada será movimentado dando a entender a tomada de alguma decisão.

O QUE PODE SER DITO

COM BASE EM DADOS

É fato que os dados que temos são de março deste ano. E de lá para cá ‘muito mensageiro’ bagunçou o cenário.

Mas naqueles tempos o lageano malemá pensava em Raimundo Colombo como candidato a prefeito. Meros 2,6% citaram ele em 1.000 questionários aplicados. Daí que não se visualiza o ex-governador entrando numa bola dividida dessas.

E se 46,6% dos entrevistados disseram que não votariam em ninguém ou não sabiam em quem votar a prefeito (índice absolutamente normal numa distância daquelas do pleito), na lista dos citados não apareceu nenhum nome sobressaindo, além daqueles que estão ‘no mercado’.

Há, no entanto, cenário para se apostar em um nome ligado à direita. O problema está que ninguém aparece, reverberando esse movimento que elegeu governador, deputados, senador e segue vivo na mente do eleitorado.

E quem tem aparecido nas sondagens, talvez por força do MDB, talvez por circunstâncias outras, é Elizeu Matos, que tal qual Carmen Zanotto, evita exteriorizar posicionamentos e pretensões de forma mais clara no projeto eleitoral de 2024. Porém, entre os mais próximos do ex-prefeito, há quem diga que ele está com o pé que um leque para se testar nas urnas. Na única pesquisa que vimos ele aparece depois de Carmen, Marcius e Jair Júnior.

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