DEPOIS DE UM MÊS DE JUNHO NEGATIVO, JULHO APRESENTA APENAS 56 VAGAS. MAS O SALDO AINDA É BEM POSITIVO
Embora o secretário Álvaro Mondadori (Desenvolvimento Econômico) seja um excelente propagador de boas notícias na área econômica – e o desempenho da economia não necessariamente depende somente do poder público – Lages vinha numa crescente na geração de empregos neste ano, mas deu uma desacelerada. Foram 1.301 vagas geradas a mais que as demissões nos cinco primeiros meses de 2022. Nessa crescente, a cidade chegaria a dezembro rompendo as 3 mil vagas de empregos geradas.
MAS DAÍ…
O mês de junho fechou no vermelho. Foram 28 vagas fechadas, naquela matemática entre contratações e demissões. E nesta segunda-feira, 29, o Caged – estrutura federal que apresenta dados oficiais sobre a geração de empregos considerando apenas trabalho formal – apontou o desempenho de Lages em junho. É positivo, mas são apenas 56 empregos a mais gerados, considerando os desligamentos de carteiras de trabalho ocorridos no primeiro mês do segundo semestre.
O dado positivo é que de janeiro a julho, Lages tem um saldo positivo de 1.329 vagas de empregos com carteira assinadas geradas a mais que as demissões nos primeiros sete meses de 2022
A INDÚSTRIA SALVA OS DADOS
De acordo com os dados oficiais do Caged, a indústria segue sendo o setor que mais emprega em Lages. Os vilões de julho foram os setores da construção civil e agropecuária.