VIA MARGINAL DA RODOVIA SE TORNOU INTRAFEGÁVEL. OBRA DA DUPLICAÇÃO É INCÓGNITA. E SILÊNCIO PREVALECE
Assessoria da bancada do Cidadania na Câmara de Vereadores buscou informação sobre a responsabilidade da manutenção da via marginal da BR-116 na Área Industrial de Lages. Especialmente trechos como do trevo da antiga Batistella em direção ao acesso a bairros como Santa Mônica, as chuvas intensas e constantes transformaram o local em um caos.
QUAL A REALIDADE
A Prefeitura de Lages, através da Secretaria de Obras, em nome do atendimento à coletividade pode até executar melhorias do local. Mas a atribuição é da empresa concessionada (Autopistas Planalto Sul) responsável pela BR-116. Nem o DNIT pode interferir, visto se tratar de uma rodovia que é administrada pela iniciativa privada. E se a Autopistas atua com indiferença a essa situação, a população sofre a consequência do caos e do descaso. “As vereadoras vão oficiar aos órgãos em busca de uma solução. O que não pode é continuar daquele jeito”. É a informação sobre o propósito das vereadoras Suzana Duarte e Elaine Morais para tentar ajudar a população da parte alta de Lages.
QUAL SERIA A SOLUÇÃO?
Pela informação divulgada lá no início da década, esse problema na via marginal da BR-116 era para estar com os dias contados. A duplicação da BR-116 no trecho que corta a área urbana de Lages era para estar com as obras adiantadas e previsão de conclusão para 2024. Entretanto, não há vestígios de obras e nem informações sobre aprovação do proeto (da duplicação).
INDIFERENÇA AO ASSUNTO
Na última tentativa de respostas, o vereador Enio Ribeiro promoveu uma audiência pública na Câmara de Vereadores de Lages. Convidou, mas técnicos da ANTT (que fiscaliza o contrato da concessão) e da Autopistas não compareceram e nem mandaram notícias. Ignoraram o chamamento. Indiferença total.
Pelo jeito, a duplicação da BR-116 vai virar outra novela igual o contorno de Florianópolis que para ‘comemorar 12 anos de atraso’ houve até bolo no parlamento catarinense. Mas no caso de Lages quem está levando bolo é a população que precisa de acesso e convive com situações como as vias marginais intrafegáveis a cada período mais intenso de chuva.
O projeto da duplicação da BR-116 no trecho que passa por Lages já está no papel. E isso faz tempo. Mas há silêncio sobre o trâmite do mesmo, assim como o início das obras em si
Faço parte dos moradores que sofrem as consequências da marginal do Bairro Sta.Mônica.Qdo chove se formam pequenos açudes em em sua extensão e qdo o sol aparece , o Pó toma conta tirando a visibilidade dos motoristas e dos moradores. Peço aos responsáveis que tenham misericórdia dos usuários e moradores, pq e um trecho pequeno .