NO MÊS DO INÍCIO DA COLHEITA DA FRUTA OS MUNICÍPIOS PRODUTORES TURBIRARAM ÍNDICES DE EMPREGOS GERADOS
O ano começa com uma boa reagida na geração de empregos na Serra Catarinense. Depois de um 2023 de empate nos números na maior cidade da região, onde Lages não gerou vagas a mais naquela matemática de contratações e demissões, janeiro registrou 407 vagas a mais geradas. E o bom índice se manteve no segundo mês do ano com 464 vagas geradas em fevereiro a mais que as demissões. Estamos falando somente de empregos com carteiras assinadas. Com a tendência positiva, no mês de março (cujos dados saem no final de abril) deve somar vagas abertas suficientes para irmos além de 1.000 vagas de empregos geradas no primeiro trimestre do ano em Lages.
MAIS DE MIL EM UM MÊS
Se Lages vem nessa onda positiva com mais de 1.000 vagas de empregos no trimestre inicial do ano, São Joaquim gerou mais que isso apenas em fevereiro. E há uma explicação econômica para isso. Fevereiro iniciou a colheita da maçã. Mais exatamente da variedade Gala. Dentro de tal realidade foram geradas 1.295 vagas a mais que as demissões em São Joaquim no segundo mês do ano. Foram 1.225 somente na agropecuária.
Com esse registro fotográfico do Beto Castro a gente lembra que boa parte desses empregos gerados em São Joaquim é de pessoas oriundas de outras partes do País para trabalhar nos pomares, colhendo a maçã. No município a mão-de-obra local é bem escassa.
OUTROS NÚMEROS POR CAUSA DA MAÇÃ
Além de São Joaquim, outros municípios somaram mais de 100 vagas geradas cada um por causa da colheita da maçã. Urupema emprego 123 pessoas a mais que os desligamentos em fevereiro e Bom Jardim da Serra chegou a 135 vagas geradas a mais no mesmo mês. A tendência é que março tenha também dados positivos por causa da sequência da colheita da Gala e início da retirada da variedade Fuji dos pomares.
Mais de 1/3 da maçã produzida no Brasil sai dos pomares de São Joaquim. Para as quase 400 mil toneladas que deixarão os pomares até o começo de maio, são gerados empregos cuja realidade exixe trazer mão-de-obra de fora para atender a demanda de trabalho.