INTEGRANTE DA EQUIPE DO PREFEITO CERON ESTÁ NA PENITENCIÁRIA DE SÃO CRISTÓVÃO DO SUL. O OUTRO PRESO EM LAGES ESTÁ NO PRESÍDIO DO BAIRRO SÃO CRISTÓVÃO
O Ministério Público de Santa Catarina, ao deflagrar a operação contra o Grupo Serrana, pediu a prisão de várias pessoas. Entretanto, o Judiciário, com base nas provas apresentadas, deferiu o mandado de prisão contra 15 pessoas e não contra todos os arrolados pelo MP/SC. Duas dessas pessoas presas integram a administração de Lages.
OS PRESOS DE LAGES
Um secretário que foi preso logo às 6h da manhã da terça-feira, foi encaminhado para o Presídio de São Cristóvão do Sul. Lá foi submetido à audiência de custódia e mantida a prisão. Trata-se de uma estrutura penal anexa à Penitenciária do mesmo nome. Já o diretor que também foi preso, está no presídio do bairro São Cristóvão de Lages, onde ficam pessoas sem sentença condenatória ou com prisão temporária.
A interpretação nos papéis escritos junto aos maços de dinheiro apreendido pode ampliar os alvos da operação do Gaeco. Mas a comunicação oficial não detalha sobre o local onde os R$ 1.373.577,00 em espécie foi localizado. É fato que a apreensão de ‘dinheiro vivo’ ocorreu em mais de um lugar.
RAZÃO DA PRISÃO PREVENTIVA
Não se trata, necessariamente, de uma garantia de culpa por aquilo que o preso é acusado. Mas de indícios robustos de autoria e/ou participação. A prisão preventiva, ao contrário da temporária, não tem prazo para colocar o preso em liberdade. No caso de operações como essa que incluiu Lages, a prisão é decretada também “quando houver perigo gerado pela condição de liberdade do acusado”. Nesse caso seria a hipótese de destruição de prova ou possível comunicação com outros envolvidos.