ELE HAVIA SIDO CONDENADO EM CORREIA PINTO E AGORA O TJ/SC MANTEVE A PENA DE 5 ANOS
O vigilante de Ponte Alta que praticou maus-tratos assemelhados a atos sexuais contra o cãozinho Paqueta descobriu da pior forma que deveria respeitar os animais. O Ministério Público da Comarca de Correia Pinto o denunciou obtendo pena de 5 anos de reclusão em regime semiaberto. A defesa do acusado buscou a reforma da sentença em segundo grau.
DESDOBRAMENTO
O processo corre em segredo de justiça e o propósito do recurso era o recálculo da pena, assim como a substituição da mesma por restritiva de direito. Mas a 3ª Câmara Criminal do TJ/SC manteve o decidido pelo Judiciário de Correia Pinto. O fez por unanimidade. Assim, ainda cabe recurso em instâncias superiores, mas o vigilante teve negado o direito de recorrer em liberdade.
SOBRE A DENÚNCIA
Segundo a denúncia do Ministério Público, em fevereiro deste ano, enquanto exercia sua função de vigilante de uma instituição de ensino municipal, o homem imobilizou o animal ao fixar uma fita em seu focinho e nas pernas para praticar o abuso sexual. A ação foi gravada pelas câmeras de monitoramento.
E…
Quando o assunto começou a ser comentado em Ponte Alta, o vigilante cometeu mais um ato de maus-tratos na tentativa de encobrir o primeiro crime. Ele fez cortes na parte traseira do animal, a fim de justificar sua ação anterior no sentido de que estaria tratando os ferimentos.
A cena à esquerda que embasou a denúncia da gravação feita por videomonitoramento e os protetores do pequeno Paquetá buscando ajuda para recolocá-lo para adoção