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Medicina: 52% do Universidade Gratuita

MAIS DA METADE DOS RECURSOS DO PROGRAMA CUSTEIAM BOLSAS PARA QUEM FREQUENTA O REFERIDO CURSO

Embora em processo de consolidação gradativa, o programa Universidade Gratuita recebeu avaliação desse período inicial pela presidente da Acafe, Luciane Ceretta, a partir de solicitação do deputado Napoleão Bernardes (PSD).

DADOS

A dirigente informou que nesta primeira etapa um total de 22.375 estudantes foi contemplado. A maioria deles – 17.818 – é oriunda das bolsas do Programa Uniedu, que será substituído pelo Universidade Gratuita. Os outros 4.557 contemplados são novos estudantes. O que chamou a atenção dos deputados é que 52% dos recursos do programa foram para 21% dos alunos do Curso de Medicina.

RAZÃO DA CHAMADA DE ATENÇÃO

Pressupõe-se que o estudante de Medicina integra um perfil de acadêmicos com melhor poder aquisitivo e, por consequência, com menor necessidade de se enquadrar no perfil do programa Universidade Gratuita. Mas os dados evidenciam situação diferente. São eles que mais consomem os recursos do programa, inclusive preenchendo os requisitos de hipossuficiência (baixo poder aquisitivo), residir em território catarinense a mais de 5 anos ou ser natural daqui eter estudado, preferencialmente, em escola pública.

Deputado Napoleão Bernardes (esquerda) com Ivan Naatz durante a sessão que ouviu a presidente da Acafe com os parlamentares Lunelli e Caropreso entre eles ao fundo

Foto: Bruno Collaço – Alesc

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