ELE SOMOU MAIS DE 1 MILHÃO DE VOTOS NO ESTADO EM 2018 E, EMBORA AINDA FILIADO NO PSDB, ACENA APOIO AO PROJETO DAS ESQUERDAS EM SC
Trocava mensagem sobre o cenário político catarinense ano passado com o empresário Dilmar Monarim do PSDB de Lages. Escrevia a ele que dificilmente Gelson Merísio seria candidato a governador. E se fosse, não seria pelo PSDB. Ontem, Monarim observou: “Você cantou a pedra que se fosse não seria pelo PSDB, mas aí pelo PT foi longe demais”.
DE FATO
É bem surpreendente a presença de Merísio, que seria o governador catarinense não fosse a onda Bolsonaro, ter se reunido por duas horas com o ex-presidente Lula e o pré-candidato a governador pelo PT, Décio Lima. No final veio o comunicado:
“Ao final da reunião, Merísio anunciou a decisão de apoiar e fortalecer a Frente Democrática no Estado, independente de ser ou não pré-candidato ao governo de Santa Catarina, para consolidar um palanque forte que permitirá a eleição do ex-presidente Lula”.
Merísio no registro de adesão ao projeto de um palanque a Lula em Santa Catarina, apoiando o grupo que miram formar uma candidatura de esquerda no Estado com PT (de Décio Lima), PDT (de Fernando Coruja) e o PSB (de Dário Berger e Vignatti)