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Novos secretários serão ouvidos na CPI

OS SUBSTITUTOS DE JURANDI AGUSTINI E ANTONIO ARRUDA SÃO OS PRIMEIROS A DEPOR NA CPI DA SEMASA

Porque têm um prazo para cumprir, os integrantes da CPI da Semasa iniciam a fase de coleta de depoimentos daqueles que os vereadores entendem que poderão acrescentar informações, esclarecer dúvidas e somar ao que está sendo apurado. Nesse sentido, a nova titular da Semasa, a advogada Taíse Paeze será a primeira a ser ouvida. Naturalmente que não presta depoimento sob outra condição, a não ser na qualidade de gestora substituta do secretário Jurandi Agustini que a antecedeu na função e atualmente está preso em regime domiciliar na residência de Florianópolis.

O QUE SE BUSCARÁ DA SECRETÁRIA?

Os integrantes da CPI, aponta o relator Jair Júnior (Podemos), querem saber, principalmente, como está atualmente o processo de pagamento pelos serviços prestados pela empresa Serrana Engenharia. Como ocorre a medição dos serviços e, principalmente, o embasamento documental para o pagamento, considerando a suspeita de que a licitação vigente não teria ocorrido dentro da ritualística devida. Além da secretária da Semasa, o novo titular da área de Administração e Fazenda, Alexandre Martins, também será ouvido pelos vereadores na primeira tarde de oitivas programadas para esta quarta-feira, 22.

Secretário Alexandre Martins que já esteve na Câmara de Vereadores, faz um mês, apresentados os dados sobre a arrecadação consolidada de 2022

COMO FICA A OITIVA DOS PRESOS?

Na verdade, não fica. Caso a prisão preventiva dos três secretários, prefeito e diretor persista, os vereadores não conseguirão ouvi-los. Os integrantes da CPI dependem do relaxamento da prisão dos mesmos para poder chamá-los para prestar depoimento. Em persistindo a situação atual, a CPI terá que se desdobrar sem que o grupo preso seja ouvido e suas informações integrem o relatório final. A hipótese do Poder Judiciário atender um eventual pedido da Câmara de Vereadores de Lages para que os presos sejam ouvidos é quase descartada. O que não impede que a CPI chegue a respostas de situações, independente de ouvir aqueles que foram presos na operação do Gaeco.

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