É O SEGUNDO NÚCLEO INSTALADO NO ESTADO E DESEMBARGADOR APONTA LAGES COMO ‘BERÇO DA JUSTIÇA RESTAURATIVA’ EM SC
“Podemos considerar que Lages é hoje o berço da Justiça Restaurativa no Estado e vamos trabalhar para suplementar a chamada justiça tradicional, que possui outro foco, e dar lugar à justiça do futuro, a qual possui o papel de colocar o sentimento em primeiro lugar e trazer paz”. É o que aponta o desembargador Sérgio Heil que coordena em âmbito de TJ/SC o Comitê de Gestão Institucional da Justiça Restaurativa.
O NÚCLEO EM LAGES
O desembargador Heil acompanhado do colega de atuação no TJ/SC, desembargador Álvaro Pereira de Andrade participaram da inauguração do 2º Núcleo de Justiça Restaurativa em SC. O referido núcleo foi instalado em Lages onde atua um dos especialistas nessa área, o juiz Alexandre Takaschima.
A instalação contou com a presença de representantes dos poderes Judiciário e Legislativo, da rede pública de ensino, e dos facilitadores que trabalham junto ao programa. O juiz Ricardo Fiúza, titular da Vara da Infância e Juventude de Lages, também se integrou.
POR UMA LAGES MENOS VIOLENTA
A presença do Núcleo em Lages é, segundo o juiz Takaschima, titular da 2ª Vara Criminal de Lages, um grande passo para a resolução de conflitos. “Num primeiro momento vamos atender às demandas internas do Fórum, mas em breve atenderemos todas as instituições parceiras para alcançar o maior número de pessoas. O judiciário lageano será exemplo a essas instituições e trabalharemos de maneira conjunta para termos uma Lages menos violenta”.
Magistrados e desembargadores e a aposta na chamada ‘justiça do futuro’ que já está presente através de dois núcleos em SC. Um deles em Lages, onde o Juiz Takashima é um dos especialistas no assunto
MODO DE ATUAÇÃO
O Núcleo de Justiça Restaurativa de Lages contará com a atuação de facilitadores previamente capacitados em transformação de conflitos, por intermédio de círculos de construção de paz e comunicação não-violenta. A atenção será voltada às necessidades das vítimas e na autorresponsabilização dos ofensores, além de incluir a participação da família e comunidade.
Mais que um ambiente físico, uma sala ou núcleo, a Justiça Restaurativa é uma proposta de resolução de conflitos que repercute em redução de índices de violência e harmonia nas relações sociais
Conteúdo: NCI/TJSC – Serra e Meio-Oeste