CIDADE PASSA POR UMA SITUAÇÃO INEXPLICAVELMENTE CAÓTICA EM ALGUNS SETORES DA GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL
Para chegarmos ao ponto de um religioso referência na cidade indagar como faz para ‘assumir o controle e resolver a bagunça’ dá para ter ideia do grau de impaciência que reina nas pessoas diante da impotência gerada por situações que dependem do poder público.
E esse episódio da iluminação pública nos arredores da Catedral, que causou a chateação no Padre Marcos, é apenas um exemplo.
CAOS NA INFRAESTRUTURA
Ainda na quarta-feira, 07, um profissional do transporte escolar – retornando à atividade nesta semana – indagava a respeito da destinação do dinheiro do IPVA. “Não tem como dar uma destinação exclusiva desse imposto para tapar os buracos? Está um caos trafegar nessas ruas”. Ao receber a informação que os 50% do IPVA que retornaM do Estado vão para a conta mãe para custear despesas diversas do município, recebemos um chacoalhar de cabeça de inconformismo.
NÃO TEM EXPLICAÇÃO
As pessoas não entendem a razão que a cidade chegou a essa situação. Falta de gestor não é porque as situações adversas do ano passado colocaram o prefeito de volta ao cargo no início do segundo semestre – e de lá para cá já dava para ter dado uma ‘ajeitada’. Falta de dinheiro, da mesma forma não é porque os repasses e arrecadação se mantiveram. Assim, ninguém sabe o que está acontecendo. Caindo nos buracos, percebendo a escuridão das ruas, testemunhando broncas até de Padre, percebe-se apenas o que não está acontecendo.
TRODADILHO QUE NÃO É DO PAÇO
Dá para imaginar a reação dentro de alguns setores da prefeitura de Lages diante da bronca do Padre Marcos pelo descaso com a iluminação pública, inclusive – mas não apenas ali – nas imediações da Catedral. Naturalmente que o diálogo abaixo é fictício, mas…
– O que é que esse padre está reclamando? Até deixamos a decoração de Natal até o carnaval nas ruas para compensar a escuridão!
EM TEMPO
Sim, nesta semana pré-carnaval a decoração natalina segue presente em algumas vias centrais da cidade. Entendamos agora o sentido de bagunça referida pelo Padre Marcos. Nem dá para dizer que o último que sair apague a luz porque uma das necessidades na cidade é de luz acesa. Acesa à noite, no caso!