ELE FOI O PRIMEIRO A ESCREVER NACIONALMENTE SOBRE SÃO JOAQUIM. NESTA SEMANA LANÇA UM LIVRO DE MEMÓRIAS EM FLORIANÓPOLIS
Conta a história que fugindo dos desentendimentos com Getúlio Vargas, o jornalista e empresário Assis Chateaubriand acabou por se ‘exilar’ numa fazenda em São Joaquim. A propriedade pertencia a Cesar Martorano, pai do jornalista Rogério Martorano. Naquela permanência, o pequeno Rogério acabou por ser batizado tendo Chateaubriand como padrinho. O tempo passada, o jornalista joaquinense se interessa pelas artes da escrita e nos idos de 1957, quando São Joaquim protagonizou a maior nevasca de sua história (neve de um metro de altura), coube a Rogério Martorano, então com 17 anos, contar o fenômeno nas páginas da Revista O Cruzeiro, um dos veículos de Chateaubriand.
A TRAJETÓRIA EM LIVRO
Com o sugestivo nome Enquanto Não Esqueço, o livro de memórias do jornalista joaquinense veio ao mundo. Nesta semana que inicia, será lançado em Florianópolis. A obra relata detalhes da vivência de Martorano e inclusive histórias como daquela nevasca quando aviões da FAB sobrevoavam São Joaquim jogando alimentos para atender a população, já que a cidade, naquele 1957, estava isolada por causa do gelo.
Radialista Bebeto e Ivan Ranzolin, durante a abertura da Vindima, conferindo o livro, cuja edição está sendo lançada neste mês de março, com o próprio jornalista Rogério Martorano, contando detalhes das histórias na obra Enquanto Não Esqueço.