DEPUTADO LAGEANO TERÁ COM ELE UM TIME DE PESO NA DISPUTA POR VAGA NA ALESC DENTRO DO PARTIDO LIBERAL
A ideia de pulverizar iniciativas de implantação de parques infantis e quadras esportivas pelos municípios da Serra Catarinense, a partir de recursos de emenda impositiva, foi uma tacada certeira do deputado Marcius Machado. Tanto que em bairros de Lages as pessoas se referem ao ‘parquinho do Marcius’ ou à ‘quadra do Marcius’. O parlamentar conseguiu reforçar essa visibilidade, além de fidelizar aquele eleitor que historicamente está com ele na caminhada desde os tempos da vereança em Lages.
DESAFIO MAIOR NESTE ANO
Se Marcius está fazendo sua parte para construir o projeto de reeleição, contando ainda com um candidato a governador de peso do mesmo lado (Jorginho) e ainda do próprio presidente Bolsonaro (os três estão no 22), esse fortalecimento do Partido Liberal (PL), acabou trazendo um reflexo que exige ainda mais trabalho do deputado lageano, para carimbar a vaga na reeleição. É que deputados já com mandato, alinhados ao presidente Bolsonaro, embarcaram no PL também. Somados aos outros quatro parlamentares já no PL, a sigla agora tem sete buscando a reeleição.
DE QUEM FALAMOS
Nilso Berlanda e Maurício Escudlark são deputados eleitos pelo PL ao lado de Marcius na Alesc. Depois se agregaram Ivan Naatz e Sargento Lima. Agora se agregam ao quinteto o deputado Jessé Lopes, que somou 31.595 votos na eleição passada. E ainda Ana Campagnolo com seus 34.825 votos conquistados em 2018. Portanto, são sete parlamentares buscando reeleição, além de outros candidatos que irão se integrar ao projeto, dentro do PL.
Marcius num desafio maior neste ano de buscar a reeleição dentro de uma sigla que só tem fera
CÁLCULO BEM BÁSICO
Somente para manter essas sete vagas na Alesc, reelegendo todos os atuais parlamentares da sigla, o PL precisaria somar aproximadamente 700 mil votos na legenda para Estadual. Como não há coligação na proporcional, essa é a realidade. A situação só não é tão fora da curva porque, como terá um candidato a governador (Jorginho Mello), a hipótese de somar esse quantitativo de votos é real.
Deputada Ana Campagnolo (direita) que era líder do PSL na Alesc, trocou a sigla pela qual se elegeu pelo mesmo partido para o qual migrou Bolsonaro, o PL