HÁ CIDADES QUE SOFREM COM INUNDAÇÕES NA ÁREA URBANA QUE ESTÃO BUSCANDO SOLUÇÕES TÉCNICAS PARA O PROBLEMA
Algo é fato:
Relampeou na Vacaria, transbordaram os imensos rios de Lages. E com os alagamentos se somam os problemas decorrentes, como casas invadidas pelas águas, carros mergulhados nas ribanceiras do afluentes que cortam a paróquia. Lá se vai a paciência e o coletivo sofre com angústia, prejuízos e reflexos decorrentes. E não adianta chorar sobre a água derramada por São Pedro que inunda, alaga, transborda. Careceria de providência. Ação prática e não reunião para marcar reunião. Discurso também não afasta o aguaceiro.
TEM CIDADE PLANEJANDO SOLUÇÃO
Vem do Km 500 da BR-282 (Lages está no Km 220 da rodovia, somente para sintonizar o internauta) uma solução para problema semelhante, talvez tão grave quanto aquele vivenciado por nativos lageanos. Trata-se da cidade de Xanxerê cujos moradores da área central e bairros próximos ao miolo da cidade convivem com transbordamentos e inundações a cada chuva mais intensa. Durante a ExpoFemi – a festa do milho que acontece por lá – governador Jorginho Mello levou dinheiro para o projeto pensado pelos gestores de Xanxerê.
O TEOR DO PROJETO EM XANXERÊ
Com um valor aportado do Estado na ordem de R$ 9.500.000,00 (esse valor significa menos de 10% daquilo que a prefeitura de Lages pegou de empréstimo do Finisa nas tais duas parcelas de R$ 50 milhões), será executado um projeto de direcionamento da água, quando de chuva intensa. Serão executadas obras de macrodrenagem pluvial e fluvial no rio Xanxerê. O projeto prevê também a implementação de túnel de combate com embocadura em área central da cidade e desemboque em local não urbanizado a jusante da rodovia BR-282.
Pelo que deu para entender do projeto, o Rio Xanxerê (que indicamos nas setas vermelhas), corta a área central e causa alagamentos. Túnel e direcionamento do escoamento levará a água em direção à BR-282 (seta verde), evitando o represamento e levando o excesso para local onde não há moradias.
Xanxerê batendo palmas porque Jorginho Mello bateu martelo com R$ 9,5 milhões de aporte para essa iniciativa de, senão resolver, pelo menos amenizar de forma significativa os reflexos de alagamentos e inundações na área central da cidade. No registro o governador com o prefeito e empresário Oscar Martarello
SIGNIFICA E PORTANTO
Há soluções para problemas como aquilo que se sofre em Lages devido aos alagamentos em rios como Carahá, Ponte Grande e Passo Fundo. Entretanto, é preciso estudo (e parece que já existe algo a respeito), projeto e recursos.
https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/deutschewelle/2024/03/05/como-chuva-do-milenio-com-ratos-flutuando-obrigou-cidade-a-se-transformar.htm
Texto bem interessante cabe na situação de Lages.