SUBIDAS DE MORROS ESTÃO RECEBENDO O TRATAMENTO QUE MELHORA TRECHOS DE ESTRADAS DO INTERIOR DE LAGES
Quando o secretário Ozair Coelho (Polaco) apareceu com a ideia e puxou sindicatos e a empresa Klabin para a parceria houve até quem desconfiasse da solução. Mas ela está sendo colocada em prática e evidencia um resultado bem interessante. A estrada geral da localidade de Raposo – das imediações da ponte do rio Pelotinhas até o entroncamento com a antiga BR-2 – é a primeira a receber a intervenção.
MATERIAL QUE ESTÁ SENDO APLICADO
O método alternativo de pavimentação é conhecido por Tratamento Superficial Duplo (TSD) vai abranger 1.800 metros divididos em cinco pontos específicos da estrada, em subidas de morros. Esses trechos se tornam intrafegáveis mesmo depois de uma manutenção e após de um dia ou dois de chuva. Daí que a solução com o TSD dá essa alternativa de maior durabilidade.
Secretário Polaco (Agricultura) ganhou até uma foto estilizada para destacar o tipo de pavimento que está sento utilizado para atacar os pontos mais complicado em estradas como da localidade de Raposo
AÇÃO DA EMPRESA KLABIN
O TSD é um método já empregado em fazendas de propriedade da Klabin, no Paraná, e que tem apresentado excelente resultado. “Manter a malha viária do interior do município de Lages é um grande desafio. São 2.049 quilômetros de estradas. Essa parceria para a implantação do TSD contribui de forma significativa, porque irá resolver problema crítico relacionado ao transporte de carga pesada, facilitando também o escoamento da produção agropecuária”, confirma o secretário Polaco. Na parceria, a Uniplac e sindicatos (Rural e Sindimaceiras) e mais a Acil viabilizam o projeto e a Klabin cede o material (TSD) e executa o trabalho.
Antes da aplicação do Tratamento Superficial Duplo a estrada recebe preparação com base especial e trechos com aclives (morros) passam a ter garantia de subida sem depender das condições do tempo
A experiência da Klabin em fazendas no Paraná está sendo adotada nas estradas onde a empresa tem interesse em manter a boa trafegabilidade para o escoamento da produção, como é esse caso na Coxilha Rica em Lages
Fotos: Toninho Vieira e Iran Moraes