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‘Mensageiro’: Cinco semanas depois

OS 15 PRESOS SEGUEM ENCARCEIRADOS E ADVOGADOS AGUARDAM O TEOR DA DENÚNCIA PARA BUSCAR RELAXAMENTO DAS PRISÕES

Nesta terça-feira, 10 de janeiro, chegamos a cinco semana da prisão dos suspeitos de envolvimento em irregularidades em apuração pelo Gaeco, na ação que foi denominada como Operação Mensageiro. De Lages são dois presos, sendo o diretor da Semasa no presídio do bairro São Cristóvão e o secretário da autarquia no complexo penitenciário do município de São Cristóvão do Sul.

SITUAÇÃO DE AMBOS

Ambos, com cabelo raspado e vestimentas amarelas, já foram interrogados pelos investigadores que trabalham para fechar o quebra-cabeças e, a partir disso, o Ministério Público apresentará a denúncia perante o Judiciário. Tivemos conhecimento do que recai sobre alguns dos envolvidos, que levou seus nomes a serem incluídos na lista onde o MP/SC pediu a prisão (naquela lista vazada). Entretanto, o caráter sigiloso do processo impede a divulgação de qualquer conteúdo.

NO AGUARDO DA DENÚNCIA

Se dois prefeitos que estão entre os presos tentaram em vão o relaxamento da prisão com recursos que subiram a tribunais superiores como STJ e STF, advogados daqueles de Lages adotam a estratégia de aguardar a denúncia, visto que, a partir dessa peça, vendo o conteúdo daquilo que lhes é imputado, efetuar o procedimento de defesa. O primeiro passo será tentar a soltura para responder o processo em liberdade, tendência viável, visto que o cárcere, a essas alturas, ocorre para que os envolvimentos não atrapalhem a investigação em fase de conclusão.

TEOR SEGUE EM SIGILO

Via de regra esse tipo de operação recebe o manto do sigilo nos instantes iniciais, mas o Judiciário derruba tal situação, permitindo que a sociedade tenha conhecimento daquilo que é investigado. Entretanto, no caso da Operação Mensageiro, nem a explicação do nome dado à ação foi detalhada. Tudo segue em segredo de justiça, sabendo-se apenas o nome dos presos e o grupo envolvido no esquema.

A última informação oficial sobre valores e outros detalhes que o Gaeco exteriorizou, dava conta de 15 presos (dois de Lages), 109 deferimentos de busca e apreensão em residências de suspeitos e itens apreendidos.

ENTENDA

A prisão preventiva que os envolvidos (dois de Lages) estão submetidos não tem prazo. Eles podem inclusive serem mantidos presos depois que o processo estiver em andamento, desde que haja fundado motivo para isso. Naturalmente que o período encarcerado servirá para tempo de cumprimento de pena, em caso de condenação final irrecorrível à prisão.

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