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Os primeiros 10 dias da crise na UPA

ESTRUTURA ATENDEU MAIS DE 5.000 PESSOAS ENTRE OS DIAS 01 E 10 DE JULHO, CONTANDO COM REFORÇO DE SETE MÉDICOS QUE SE INTEGRARAM À ESCALA DE PLANTÃO

Esse número pode não ser exato pela oscilação na chegada, saída e desistência de profissionais da área médica na escala de plantão da UPA. Mas na metade da semana passada o próprio secretário Claiton Camargo de Souza (Saúde) havia confirmado a chegada de outros sete profissionais de diferentes partes do Estado – e até do estrangeiro, caso de um médico boliviano atendendo com elogios dos pacientes – todos, integrados ao desafio de manter o atendimento de urgência na UPA.

SOLUÇÃO FOI A POSSÍVEL

Ao falar sobre o assunto na sexta-feira (08) na Clube FM, o prefeito Ceron observou que a tomada rápida de providências impediu que a população ficasse desassistida. E embora não fale que a terceirização é represália, o prefeito disse que o modelo impede que esse tipo de situação (ameaça de não atendimento) aconteça. Ele cita que a solução dada foi a possível, mas considera exitosa pelo fato das pessoas não terem ficado sem o atendimento de emergência.

E DE FATO…

Os dados compartilhados pela Secretaria da Saúde de Lages evidenciam que o movimento na UPA não diminuiu. Provavelmente as pessoas atenderam o apelo para evitar horários de pico (início da tarde e início da noite), mas continuaram em busca do socorro médico. Os dados indicam que, em 10 dias – os primeiros desde a negativa dos médicos em fechar a escala – um total de 5.114 pessoas foram atendidas.

Embora a segunda-feira continue sendo o dia mais crítico em quantitativo de atendimento (no dia 4 foram 628 pacientes), a média vai além de 500 pessoas recebendo a atenção para o seu problema de saúde na UPA.

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