LEI PRETENDIA CRIAR CARGOS PARA QUE AQUELES COM FORMAÇÃO EM ENSINO MÉDIO ATENDESSEM CRIANÇAS ESPECIAIS EM SALA DE AULA
Chegou à presidente da Comissão de Educação na Alesc, deputada Luciane Carminatti (PT) o teor do projeto de lei 16/2023. A matéria enviada ao legislativo lageano pretendia substituir professores graduados que atuam no atendimento a crianças especiais por técnicos em educação com formação no ensino médio (2º grau). Carminatti protestou pelo retrocesso. “Não tenho um filho especial, mas se tivesse lutaria com todas as forças para que recebesse tratamento igual no processo de aprendizagem”.
PRESSÃO QUE DEU RESULTADO
Naturalmente que não foi apenas a voz isolada de Luciane Carminatti que fez a prefeitura de Lages voltar atrás. Manifestações contrárias à criação dessa diferenciação no aprendizado da rede municipal, fez o município rever o decidido. Em pleno 7 de setembro, uma nota emitida pelo Paço apontou:
“… Desde o início de nosso mandato, implementamos medidas inovadoras e políticas de inclusão que visam melhorar a qualidade do ensino e garantir oportunidades iguais para todos os estudantes. No entanto, após um minucioso estudo e análise detalhada, optamos por cancelar o projeto de lei 16 de 2023. Embora o projeto tivesse boas intenções, percebemos que sua implementação poderia comprometer seriamente nossos esforços contínuos na área da educação”.
A NOTA ENCERRA COM…
“Sabemos que a tomada de decisões nem sempre é fácil, mas acreditamos que, ao cancelar o projeto de lei 16 de 2023, estamos tomando uma medida responsável e alinhada com nossos princípios de governança. Continuaremos a trabalhar arduamente para fortalecer nosso sistema educacional e construir um futuro promissor para as futuras gerações”.
Com a decisão, o referido projeto que iria passar na Câmara de Vereadores sem qualquer dificuldade (porque o prefeito tem maioria), deixará de constar da pauta do legislativo