NENHUMA OUTRA SIGLA TEM SIDO TÃO PROCURADA PARA VAGA À CÂMARA. MAS NÃO HÁ ESPAÇO NEM PARA ALGUNS BOLSONARISTAS
Numa estratégia própria, o deputado Marcius Machado colocou nas mãos do presidente Jean Corbelini a tarefa de organizar o PL para a disputa eleitoral em Lages. Nos bastidores consta que o próprio Marcius dá a última palavra, mas para todos os efeitos ele orienta “fala com o Jean” que por sinal é para ser o candidato a vice de Carmen Zanotto, numa composição Cidadania e PL. “A regra que limita 17 vagas impede que consigamos atender mais pedidos de filiação para concorrer a vereador”, justifica com certa razão Marcius.
ALGUNS DE DIREITA FICARAM FORA
Embora o PL represente a direita do ex-presidente Bolsonaro, nem todos aqueles mais identificados com o bolsonarismo em Lages conseguiram espaço no partido. Maior exemplo nesse sentido é Jonata Mendes. Ele concorreu a deputado estadual pelo PTB e somou 3.495 votos. Mas nem esse espólio lhe deu vaga no PL para disputar uma vaga à Câmara.
RUMOS
Jonata Mendes e outros alinhados ao bolsonarismo teriam conseguido o Partido da Renovação Democrática (PRD), que é resultado da fusão do PTB e Patriota. Ali, com outros ‘excluídos’ do PL, disputarão o pleito à Câmara de Lages. “O Marcius sabe que o PL vai se sair muito bem na eleição em Lages, elegendo quatro, cinco vereadores por causa da onda bolsonarista que segue viva. Daí ele optou por colocar gente da confiança dele. Errado não está”. Foi o que ouvimos sobre essa opção do deputado.
Marcius conduz o PL na eleição deste ano em Lages. O partido não terá candidato a prefeito, mas pretende integrar majoritária e fazer ‘um bocado’ de vagas na Câmara