HÁ UMA CARGA DE BLEFE NESSE PERÍODO QUE ANTECEDE AS COMPOSIÇÕES. JORGINHO E AMIN PROTAGONIZAM, POR EXEMPLO, ‘A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM’
Menos por Amin que já bateu martelo da parte dele em concorrer ao Governo do Estado e mais em relação a Jorginho Mello que havia declarado em rede social o aceite do ‘não estar junto’ com o progressista no projeto de formar uma chapa conjunta para disputar a sucessão de Moisés, mas o fato é que ambos retornaram ao diálogo. A própria Assessoria de Jorginho disparou, nesta sexta-feira, 22:
“Os senadores Jorginho Mello e Esperidião Amin se reuniram hoje cedo. Os líderes do PL e PP retomaram as conversações entre as legendas, rezaram juntos na gruta e reafirmaram a intenção de caminharem juntos nestas eleições”.
A imagem que ilustra a informação da volta ao diálogo de ambos é essa da subida ao altar (de uma gruta).
O QUE ESTÁ ACONTECENDO?
O projeto de Jorginho tem dificuldade de sustentação por causa do isolamento. Não há nenhuma outra agremiação robusta disposta a parceirizar com o comandante do Partido Liberal. Por seu turno, Amin está bem (não está ótimo, mas está bem) nas pesquisas eleitorais e não tem nada a perder numa disputa ao governo. Mesmo que saia derrotado nas urnas, sai vencedor com o fortalecimento do PP que ampliará suas bancadas Estadual e Federal por ter um candidato a governador. Por certo, devido a alguma empurrão de bastidores em Jorginho Mello, ele acenou a volta da prosa com Amin. Se tivesse que apostar, cravaria na composição PP, PL e talvez PSDB.