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Professores: Piso, segurança e respeito

ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA REJEITOU OS MINGUADOS 6% DE ACRÉSCIMO NOS SALÁRIOS. CATEGORIA QUER TAMBÉM MAIS SEGURANÇA NAS ESCOLAS

Não. Os profissionais de educação do município de Lages não estão pensando apenas no reajuste de seus salários que até agora se visualiza apenas 0,07% de aumento real (os outros 5,93% seriam da reposição da inflação). Os professores pensam além. Cobram do poder público medidas práticas de reforça à segurança nas unidades de ensino que beneficiem não apenas eles, mas também a comunidade escolar. Isso ficou claro na assembleia extraordinária liderada pela presidente do Simproel, a professora e vereadora Elaine Moraes.

DESDOBRAMENTO

Ficou decidido que os 6% ofertados pelo Executivo não serão aceitos. Como observado, esse índice não acresce ganho real nos salários. Apenas a reposição da inflação que não é uma concessão optativa da prefeitura, mas uma obrigação prevista em lei. “Queremos ganho real para a categoria, mas nossa pauta vai além. Queremos respeito e valorização aos profissionais, além de mais segurança e estrutura nas unidades de ensino. Não é apenas pelos nossos associados, mas pela comunidade num todo, pais, alunos e demais profissionais”, resume a professora Elaine Moraes.

DIA DE PROTESTO

Se ainda em abril os profissionais de ensino de Lages entoarem, durante uma caminhada o brado ‘professores na rua, Juliano a culpa é sua’ que saiba o prefeito Polese que está se articulando algo nesse sentido. O propósito do Simproel, com respaldo das assessorias administrativa e jurídica, é mapear um dia para realizar protesto visando o atendimento da pauta de reivindicações.

E…

Além de aumento real, outra bandeira ainda mais importante é o cumprimento da lei e pagamento do piso nacional do magistério àqueles profissionais que não recebem salários no referido patamar. “Não está se pedindo nada fora daquilo que é direito”, resume, com razão, a Presidente do Simproel.

Presidente do Simproel liderou as deliberações na assembleia onde os profissionais de ensino de Lages cobram valorização, respeito e segurança nas 127 unidades mantidas pela prefeitura

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