CENSO FLORESTAL RESPONDE ESSA INDAGAÇÃO. EM CADA 100 METROS DO TERRITÓRIO CATARINENSE, 38 METROS SÃO DE MATA NATIVA
Um trabalho importante mobiliza técnicos e professores de estruturas como FURB, UFSC, Udesc e Epagri, além do apoio da Fiesc para mapear a cobertura florestal em Santa Catarina. Os dados permitem uma ideia de preservação ambiental e investimentos de empresas que atuam no ramo florestal. Há dados, por exemplo, do quantitativo de florestas exóticas no território catarinense, especialmente o pinus. E recentemente foram apresentados os dados sobre a floresta nativa.
SOBRE O TRABALHO
Durante o 3° Seminário do Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina foi feita uma retrospectiva dos 15 anos de pesquisa na área. Professor da FURB, Alexander Christian Vibrans, coordenador da pesquisa que dá origem ao inventário, explica que o conjunto de dados estudados permite aferir, estimar, discutir e reconhecer as mudanças que ocorrem nas florestas do estado ao longo do tempo, usando metodologias sistemáticas e padronizadas para todas as regiões catarinenses.
ENTENDA A METODOLOGIA
“Para realizar o censo das florestas são usados dois métodos: o primeiro é um inventário de campo, no qual são feitas as medições a cada sete anos e meio, e o segundo é pela observação de florestas a partir de imagens de satélites, que são produzidas pelo satélite Landsat a cada 15 dias”, explica Vibrans. O mapeamento também mostra dados como áreas reflorestadas, pastagem/campo natural, solo exposto, área construída/urbana, água, restinga, entre outras.
A COBERTURA FLORESTAL
De acordo com aquilo que denominado Censo Florestal em Santa Catarina foi constatado que 38% do território do Estado está coberto com mata nativa. Significa que os outros 62% têm cobertura de campos, áreas urbanas e florestas renováveis (especialmente pinus). “O inventário é um instrumento muito importante e está atestando que em Santa Catarina se respeita o Código Florestal e se preservam as florestas”, aponta Odelir Battistella da Câmara da Indústria Florestal da Fiesc.
O trabalho de fiscalização da estruturas como a Polícia Ambiental, como nesse flagrante semana passada no interior de São Joaquim, contribui para a manutenção desse bom percentual de mata nativa em SC
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