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Qual valor apreendido em Lages?

FALA-SE EM ‘MUITO DINHEIRO’ E NÃO DÁ PARA AFIRMAR VALORES EXATOS. MAS A DENÚNCIA DO MP/SC TROUXE DETALHES E FOTOS

Quando da deflagração da Operação Mensageiro às 6 horas da manhã daquele 6 de dezembro, os agentes do Gaeco estiveram na residência do então secretário Jurandi Agustini. Ao cumprirem o mandato de busca e apreensão solicitado pelo Ministério Público e deferido pelo Judiciário, encontraram uma quantidade significativa de dinheiro em espécie.

DE QUANTO ESTAMOS FALANDO?

Na peça que se tornou pública pelo fim do sigilo há informações sobre os valores, mas não de quantitativo exato. O Ministério Público fala em ‘mais de R$ 600.000,00’. E detalha que desse montante eram 500 mil em reais em cinco pacotes protegidos com papel alumínio. Ainda havia R$ 3.800,00 em um envelope, outros R$ 20 mil numa pasta dourada, mais 5 mil dólares (cerca de R$ 25.000,00) e ainda 3 mil euros (pouco mais de R$ 15.000,00) pelas cotações atuais.

Esses registros integram a peça do Ministério Público que embasou o pedido de prisão dos agentes públicos de Lages. À esquerda o envelope com R$ 3.800,00 e à direta os R$ 500 mil em espécie.

O QUE A GENTE SABE DESSES VALORES?

Pessoas ligadas a Jurandi Agustini relataram depois da apreensão que os valores apreendidos com ele seriam da comissão da venda de um imóvel, visto que a esposa é corretora de imóveis. Outra vertente indica que ele estaria guardando o dinheiro em espécie com medo que o Lula, ao tomar posse ‘fizesse alguma sacanagem com o dinheiro em depósito bancário’.

Na casa do então secretário Delfes foram encontrados R$ 48.100,00 e mais esses envelopes tidos como aqueles utilizados para entregar os valores pelo ‘Mensageiro’ aos agentes públicos de Lages

P. S.

As informações e as fotos constam da denúncia do MP/SC que embasou o pedido de prisão dos então secretários Arruda e Delfes e do próprio prefeito Ceron. E com a quebra do sigilo pelo Poder Judiciário, as informações (e o processo) são de acesso público.

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