ALÉM DO VOLUNTARISMO AQUI NA PARÓQUIA, TRABALHO IN LOCO EVIDENCIA O ESPÍRITO DE COLABORAÇÃO DO LAGEANO
As redes sociais estão cuidando da exteriorização da realidade enfrentada pelos gaúchos em decorrência das chuvas anormais e os problemas decorrentes desde a virada do mês, especialmente na Grande Porto Alegre. E de toda parte do Brasil surgem exemplos de dedicação e apoio irrestrito aos atingidos. E embora a perda humana, o sofrimento das pessoas, tudo seja comovente e triste, soma-se a isso a sensibilização a partir daquilo que também enfrentam os animais. E algumas pessoas estão engajadas também nessa frente de atendimento.
EXEMPLO DISSO
A médica veterinária Aracelli Hammann integra o Grupo de Resposta a Animais em Desastres (Grad Brasil) e está no Rio Grande do Sul, desde a semana passada, ajudando no resgate e atendimento de animais. “Elas chegam até nós suplicando pelo salvamento, chegando a nos arrastar para que façamos o resgate”, relata Aracelli sobre a postura das pessoas no desespero, em busca de ajuda para salvar animais.
A bióloga, bombeira voluntária e médica veterinária, Aracelli Hammann que esteve ano passado ajudando no RS, retorna ao estado gaúcho em situações ainda mais complicadas devido às chuvas
RELATO DOS ATOS – “Cheguei em Porto Alegre no feriado do dia 1º de maio, praticamente no olho do furacão, me integrei ao GRAD e começamos os resgates. A média de salvamento é em torno de 100 animais ao dia, e chegam em péssimas condições de saúde, hipotérmicos, famintos (…). Aqui o cenário é caótico, não tem como mensurar o desastre que está acontecendo. As pessoas suplicam por nossa ajuda. Nós realizamos os primeiros atendimentos, porque chegam com fome e frio. Aí a gente os encaminha para um abrigo temporário”.” Em tempo, à profissional foi concedida Moção de Aplausos em outubro de 2023 pela Câmara de Vereadores de Lages.”
SOBRE ARRECADAÇÕES EM LAGES
Biguá continua liderando o trabalho de recepção de doações no Centroserra. Dali, após triagem, o material recebido é encaminhado a municípios da Grande Porto Alegre. Na boca da noite da quarta-feira, 08, contabilizou-se 14 cargas (carretas carregadas com donativos). O próprio Biguá estima em 400 toneladas de doações. “A adesão das pessoas para ajudar assumiu uma proporção que nem a gente esperava”, disse Biguá, que tem liderado esse trabalho com a adesão emocionante dos lageanos.
Nilton Wolff fez esse registro do próprio Biguá liderando o trabalho com uma legião de voluntários que tem atuado no Centroserra, em trabalho previsto para se estender até esta sexta-feira,10.