Retirada de araucárias de terreno pertinho da Praça da Bandeira não passou sem uma brisa de debates nas redes sociais. Alguns, desconhecendo a realidade, pregam a intocabilidade em tais, mesmo colocando em risco a vida e o patrimônio das pessoas. Respeita-se quem apresenta argumento de conteúdo. Mas a desinformação prevalece!
VAMOS AOS FATOS
Terreno da casa onde foram derrubados os pinheiros pertencia a um casal de libaneses. Migraram para os States e depois para o Brasil, onde se naturalizaram e escolheram Lages para viver. John Artin Chirinian tinha bom padrão de vida até o banco onde ele investia deixar os clientes na mão.
ATUALMENTE…
Ele e a esposa sobrevivem de um benefício social do governo e estão na casa dos 80 anos. John Artin inclusive vive em cadeira de rodas e há mais de 20 anos a referida casa não recebia manutenção. Queria ir para Curitiba, onde reside o filho. Mas a dificuldade era vender a casa, por causa dos pinheiros existentes que não despertava interesse de compradores.
Proximidade com a rede e esse escritório, colocava em risco patrimônio e vida de pessoas
NEGÓCIO FEITO
Como Lages se torna cada vez mais um centro de referência em saúde, casal de médico se interessou e adquiriu a casa. Vai investir quase R$ 20 milhões, colocar uma clínica naquele local, gerando empregos e ampliando o leque de opções na área da saúde. Bom para John Artin Chirinian que finalmente conseguirá ir morar em Curitiba. Bom para Lages que terá mais essa alternativa na área da saúde.
Árvores form retiradas na manhã de domingo, sem atrapalhos de trânsito, a partir de autorização do IMA. No local será construída uma clínica médica das mais modernas de Lages
SOBRE A DERRUBADA
DAS DITAS ARAUCÁRIAS
Providência foi amparada na IN26 do IMA (risco à vida e patrimônio). Houve pedido e deferimento pelo IMA (antiga Fatma). As árvores estavam demasiadamente próximas a um escritório de advocacia. Se caíssem, quem arcaria com os prejuízos? A queda na rede (que passa na Duque) poderia ainda deixar o Centro sem energia. Tudo foi feito dentro da norma e de forma técnica.
Para constar, parte do tronco já estava sem vida, com risco iminente de queda da araucária
JÁ tem um grupo bem grande de pessoas na internet sugerindo boicote a qualquer empresa que patrocine o seu blog devido ao fato de você utilizar palavras como “choradeira” para descrever a tentativa de salvarmos as ultimas araucarias vivas de lages. Concordo que os proprietarios do terreno nao podem ficar no prejuizo e o assunto tenha de ser discutido. Mas a palavra “choradeira” pode acabar te levando a necessidade de procurar outra fonte de renda além de escrever blogs futuramente. (duvido que publique)